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28 de fevereiro de 2014

Paulo Autuori destaca importância de revezamento no grupo

sex 28/02/2014 14:10

No jogo deste sábado, contra o Villa Nova, em Nova Lima, o técnico Paulo Autuori utilizará uma equipe alternativa, sem a presença dos atletas que foram titulares na vitória por 2 a 1 sobre o Independiente Santa Fé, pela Copa Libertadores.
Paulo Autuori "revezamento no grupo"
“Acho importante todos eles se sentirem úteis e, naturalmente, a gente observa aquele que está em um nível competitivo mais acima, por diversos motivos. Mas a confiança é total pelo que eles têm feito, mostraram isso contra a URT e tenho certeza que vão fazer um bom jogo em Nova Lima”, comentou o treinador.

Autuori falou da possibilidade de variação de esquema no time:

Temos condições de variar o esquema tático. Considero o Rosinei e o Donizete como dois meias que marcam, então, a gente tem condição de jogar utilizando os dois dessa forma, com um volante central e mudar o desenho para um losango. São alternativas que precisamos ter e cabe a mim trabalhar essas alternativas, concluiu.

Alexandre Kalil, Grondona, Tite, Muricy, Gabigol, Ceni e mais no 'Frases da Semana'


28/02/2014 13h42 - Atualizado em 28/02/2014 13h55

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Sexta-feira é dia de "Frases da Semana" no "Redação SporTV", e quem escolhe a melhor declaração dos últimos sete dias é você. Desta vez, Gabigol, Rogério Ceni, Oswaldo de Oliveira, Muricy Ramalho, Tite, Julio Grondona, Nicolas Almagro e Alexandre Kalil disputam o posto.

Gabigol x Rogério Ceni
A lista de polêmicas envolvendo Rogério Ceni parecem não acabar. O goleiro do São Paulo foi citado por Gabigol no clássico paulista entre Santos e São Paulo:
- O Rogério manda no jogo sempre - disse o atacante do Peixe.

Ceni prontamente respondeu em campo aos jornalistas:

- Que bom que ele diz que eu mando no jogo, porque aí ele aprende como se joga - retrucou o ídolo são-paulino.

Oswaldo de Oliveira
Expulso no clássico contra o São Paulo, o técnico do Santos explicou porque tem extravasado em campo e sido punido pelos árbitros: recomendações médicas.
- Eu quero pedir desculpas a todos, torcedores e imprensa, porque é a segunda vez que sou expulso em um espaço de tempo muito pequeno. Recentemente, meu médico falou "Não guarda, não somatiza, porque isso vai te fazer mal" - disse

Alexandre Kalil
Em participação no programa Camarote FC, o presidente do Galo deixou claro que caracteriza sua gestão à frente do clube como uma "ditadura"
- O Atlético é assim, eu trato como se fosse meu. Estou indo embora em dezembro, entra um democrata qualquer e faz a democracia que quiser. Comigo, não tem democracia. Não sou dado a golpe, sou dado a ditadura. Não tem problema nenhuma.

Nicolás Almagro
O tenista se defendeu após xingar o rival argentino Federico Delbonis e discutiu com um jornalista. Para o espanhol, o adversário mirou o seu corpo ao devolver uma bola em partida pelo Brasil Open.
- Então eu tenho que pedir desculpa a ele? Pelo insulto? Só você que viu insulo... - disse


Muricy Ramalho
O técnico do São Paulo explicou a bronca que deu em Douglas no intervalo do clássico contra o Santos.
- Isso aqui não é jogo de menina, é jogo duro, não pode falar "Por favor, como você está?". Aqui não tem esse papo, meu - disse.
Tite
Sem clube, após deixar o comando do Corinthians, Tite atacou de comentarista na Rádio Caxias para analisar o duelo Caxias x Juventude pelo Gauchão. E não perdeu seu discurso usual ao analisar um pênalti.
- Não consegui ter a convicção nesse carrinho, apesar de entender que esse volante é excessivamente faltoso. Novamente, pode estar determinando o placar do jogo, ou uma ação que possa definir o placar, vamos colocar assim, em cima de uma imprudência - disse o treinador.

Julio Grondona
O presidente da Associação Argentina de Futebol defendeu que a lei seja cumprida para penalizar os torcedores que praticam atos de violência, mas se esquivou de responsabilidade ao ser indagado sobre seu papel como dirigente capaz de por fim às organizadas.
- Coloque vocês (a imprensa). Eu te convido a estar a frente - disse.

Galo poupa titulares contra o Villa e deve estrear Pedro Botelho


28/02/2014 às 13:10:05 - Atualizado em 28/02/2014 às 13:10:05

O técnico Paulo Autuori optou por poupar os titulares do Atlético Mineiro na partida contra o Villa Nova, neste sábado, em Nova Lima, pela oitava rodada do Campeonato Mineiro. 

Assim, a grande atração do time no jogo pode ser a estreia do lateral-esquerdo Pedro Botelho, contratado no início do ano. 

Após vencer o Independiente Santa Fé por 2 a 1, na última quarta-feira, pela Copa Libertadores, o técnico Paulo Autuori optou por dar um descanso aos titulares do Atlético no Campeonato Mineiro. 

Com isso, esta será a terceira vez que o time jogará no torneio estadual sem os seus titulares - antes, perdeu para o Tupi por 2 a 0 e goleou a URT por 5 a 0 -, ambos em partidas como visitante, mesmo caso do duelo deste sábado. 

O treinador atleticano relacionou 19 jogadores para o duelo em Nova Lima, entre
O lateral-esquerdo Pedro Botelho
eles Pedro Botelho. O lateral-esquerdo chegou ao clube contundido e, assim, ainda não havia ser aproveitado por Autuori. A tendência é que o jogador inicie o duelo com o Villa Nova no banco de reservas e ganhe a sua primeira oportunidade durante o confronto no Estádio Castor Cifuentes. 


Em terceiro lugar no Campeonato Mineiro com 12 pontos, o Atlético precisa de um bom resultado em Nova Lima para se manter na zona de classificação para as semifinais do Campeonato Mineiro. 

Confira a lista de jogadores relacionados para o jogo com o Villa Nova:

Goleiros: Lee, Uilson;
Laterais: Michel, Alex, Pedro Botelho;
Zagueiros: Edcarlos, Donato, Gabriel, Jemerson;
Volantes: Claudinei, Leandro Donizete, Rosinei, Eduardo;
Meia: Dodô;
Atacantes: Bebeto Berola, Guilherme, André, Marion, Carlos.

Guilherme celebra início de 2014 e espera ajudar Atlético-MG

Por GAZETA PRESS
27/2/2014 13h59 - São Paulo

Meia-atacante foi decisivo com a assistência que resultou no gol de empate do Galo contra o Independiente Santa Fe, anotado por Jô

Guilherme teve boa atuação na partida contra o Independiente Santa Fe (Bruno Cantini/Flickr Atlético-MG)
O meia-atacante Guilherme não é titular absoluto do Atlético-MG, mas o jogador sempre que é acionado costuma dar conta do recado. Contra os colombianos do Santa Fé não foi diferente. O jogador entrou no segundo tempo, quando o time alvinegro perdia por 1 a 0, e teve papel decisivo na virada do placar.

Guilherme não fez gol, deu assistência perfeita para Jô, que empatou a partida, e ajudou o Atlético-MG com outras jogadas, que mereceram elogios até do técnico Paulo Autuori. O jogador revela que tem contado com o apoio do treinador e que isso tem contribuído para ele ajudar o Galo nos jogos.

“Tenho tido mais confiança em mim mesmo. Isso é fruto do trabalho diário. Foco do dia a dia. É um ano que se iniciou melhor do que os outros. Tenho grande confiança do Paulo, não que eu não tivesse no Cuca”, comentou Guilherme, que ficou apreensivo após o Atlético-MG ser vazado pelos colombianos.

“Foi interessante na hora que eu entrei, logo no ataque deles saiu o gol. Na cabeça fica um trevo. Logo que entra já toma 1 a 0. Mas tive a frieza, a tranquilidade de estar vindo bem, fazendo bons treinos na temporada e jogar para cima. De esquentar o jogo e graças a Deus deu certo”, declarou.

Na avaliação de Guilherme, a temporada 2014 começou bem para ele, e o atleta espera que continue assim durante todo o ano. “Minha intenção é entrar, contribuir da maneira como eu sempre fiz. É importante entrar e ajudar sempre. Pude ajudar e estou feliz por isso. Este ano as coisas têm acontecido de forma mais contundentes para mim”, encerrou.

Talismã do Galo, Guilherme celebra vitória sobre o Santa Fé no Independência


Publicada em 27/02/2014, às 09:03 

Galo perdia dentro de campo, mas com entrada do atacante, time virou o marcador

 Por Rodrigo Eduardo
E a estrela do atacante Guilherme segue iluminada 
E a estrela do atacante Guilherme segue iluminada no Atlético Mineiro. Assim como no ano passado, quando o então técnico Cuca lhe colocava no segundo tempo das partidas da Libertadores e o atleta correspondia da melhor forma possível, Paulo Autuori também fez esse teste e deu certo.

Quando o Galo perdia para o Santa Fé da Colômbia dentro do Independência por 1 a 0, ele botou Guilherme no time, e na primeira chance, o jogador deixou Jô na cara do gol para empatar a partida. No finzinho, o Galo ainda virou o jogo para 2 a 1 e conquistou a segunda vitória na competição.

Ao final da partida, questionado sobre se seria uma espécie de 'talismã' no Galo, Guilherme preferiu não se auto-intitular. "Eu não me defino como nada. Se for para ter definições, tomara que seja para coisas boas. Minha intenção é entrar, contribuir da maneira como eu sempre fiz. É importante entrar e ajudar sempre. Pude ajudar e estou feliz por isso. Este ano as coisas têm acontecido de forma mais contundentes para mim", declarou.

Guilherme ainda falou da grande confiança que tem em Paulo Autuori, que foi o técnico que lhe lançou para os profissionais no Cruzeiro em 2007. "Tenho tido mais confiança em mim mesmo. Isso é fruto do trabalho diário. Foco do dia a dia. É um ano que se iniciou melhor do que os outros. Tenho grande confiança do Paulo, não que eu não tivesse no Cuca", completou.


Donizete retorna, mas números sustentam Josué no Atlético-MG

28 de Fevereiro de 2014•12h12

Josué tem números que confirmam sua titularidade

Foto: Bruno Cantini / Divulgação
Marcellus Madureira
Direto de Belo Horizonte (MG)

Com o retorno do volante Leandro Donizete ao grupo do Atlético-MG, após se recuperar de contusão, a pressão sobre o atual titular da posição estourou. Josué pôde acompanhar nos últimos dias por redes sociais torcedores opinando que o desempenho de Donizete é melhor nas saídas de bola e nos desarmes. Os números, porém, provam que não.

Josué é o jogador que mais desarmou os times adversários em jogos do Atlético-MG. O meio-campista roubou 21 bolas pelo Campeonato Mineiro. Em números da Libertadores, com as duas partidas - vitórias sobre o Zamora, por 1 a 0, e o Santa Fé, por 2 a 1 -, o jogador também é o principal no fundamento, com 11 desarmes.


Se, para os críticos, Donizete deveria ter a preferência dentro do grupo pela capacidade de saída de bola, Josué dá mais experiência ao meio-campo do Atlético-MG. Em momentos complicados do jogo, o camisa 8 atleticano consegue cadenciar a partida.

Mesmo sem a preferência total, Josué utiliza das críticas para se motivar na sequência dos torneios. "É uma motivação a mais, faz parte desde o ano passado. Quando cheguei, muitos questionavam por que vim, pois tinha o Donizete e o Pierre como titulares. Mas nunca quis roubar posição de ninguém, sempre quero jogar. Alguns preferem uns, outros preferem outros. Mas estou com cabeça tranquila, fazendo meu melhor, ajudando meus companheiros para o resultado vir e ganhando mais a confiança do treinador, que é o nosso comandante", afirmou.


Com a luta direta pela titularidade, Josué, preferência atual do técnico Paulo Autuori, acredita que as "brigas" por posições são saudáveis para o grupo. "De uma certa maneira é legal, é bacana ter isso, brigas internas saudáveis. Faz parte. Não deixa você relaxar, você tem que mostrar futebol a cada jogo, pois pode perder a titularidade. Respeito todos: Pierre, Rosinei e Donizete. Quem escolhe é o treinador", completou.
Josué tranquiliza torcida: "Sabemos o caminho das vitórias"
Opinião:
O time muda com a entrada de Leandro Donizete, se torna mais ofensivo, basta ver nos últimos 2 jogos

27 de fevereiro de 2014

Editorial: "O BRASIL CONTRA O GALO"

Mais uma reunião com a Fazenda Nacional e nada de concreto, mas, mais exigências.

Planilha minuciosa do "Fluxo de Caixa" ou seja, tudo que foi recebido em patrocínios, cotas de TV, arrecadações, rifas, Galo na veia, Prata, papel higiênico, adereços de torcida etc. Um balanço super detalhado que abriria uma CPI em qualquer estatal, rede de televisão, conta de Família de deputados, gigante do petróleo e sites de ajuda para pagar fiança de político condenado.
Será que Kalil foi Mineiramente correto?
As vezes eu penso: Será que presidente fala muito e certo, mas, na hora errada?
Nos últimos dias a imprensa publicou trechos de sua entrevista ao canal fechado Premiere em que disse que viajaria no período da Copa do Mundo, o que eu concordo e também sumiria, disse que a Copa foi e será boa para clubes que têm estádios, como: O Atlético Paranaense, Corinthians e o Internacional, pelos aportes recebidos do governo, na minha opinião depois de uma certa dose de "chantagem" e "oportunismo" combinadas.
Kalil deixou um pouco sua "mineirice" de lado, pensamos que não, mas, as declarações junto com seu jeito de expressar mesmo eximindo a Presidente Dilma e a CBF, só contribuiriam para pelo menos postergarem a negociação.
Não concordo com tudo que acontece com o País e concordo e me orgulho de falar que o Alexandre Kalil é presidente do Clube que amo.
A ocasião não é propícia para declarações assim, poderiam ser omitidas até a resolução, até que o dinheiro estivesse na conta do Atlético.
A vinda de Ronaldinho para o Galo foi para alguns um desastre, depois veio a sua volta por cima culminando com a conquista da Copa Libertadores foi motivo de inveja de muitos.
Libertadores, motivo de inveja de muitos
A escolha da seleção Argentina em ficar na Cidade do Galo, poderia escolher outro estado o problema é que na América ou talvez no mundo não haja estrutura igual.
Um exemplo é o que acontece com os clubes do eixo RJ/SP, times que não têm estrutura alguma tanto física quanto gerencial.
Exemplo de contradição
Isto tudo gera uma "desconfiança" e é uma das maiores causas desta novela.
Será que para liberação de quantias até 5 vezes mais para términos de estádios privados que sediarão jogos da maldita Copa do Mundo foi exigida este dossiê todo e que todos os clubes que têm patrocínios do governo estão adimplentes com a receita, assim como outros órgãos? 
Dilma ajudaria o Galo neste momento político?
Você acha que a Dilma está com esta bola toda para se meter na Fazenda Nacional influenciando positivamente neste caso? Se fosse assim nos agradaria com um patrocínio generoso da PETROBRAS (ou algum de seus produtos), que estes dias financiou o MST com R$ 500.000 fora os outros mesmos patrocínios dados pelo BNDES e a CAIXA cada um na mesma dimensão.

Enquanto agradamos 10 podemos estar desagradando 100, a sacolinha é larga e profunda Kalil, é bom acostumar porquê para nós Galistas o céu é o limite é uma libertadores, contra tudo e contra todos!

Enquanto isto convivemos com helicópteros, superfaturamentos e lucros do Mineirão assim como contratos e contratações diárias... haja dinheiro!!!

Neto Berola manifesta desejo de permanecer no Atlético-MG

Quinta, 27 de Fevereiro de 2014 - 09:40
por Glauber Guerra

Especulado como possível moeda de troca na negociação entre o lateral-esquerdo Mansur, do Vitória, e o Atlético-MG, o atacante Neto Berola manifestou o desejo de permanecer no Galo, após o triunfo por 2 a 1 sobre o Santa Fé (COL), pela Copa Libertadores. O atleta foi autor de um gol de voleio, aos 41 minutos, que garantiu o resultado positivo para o time mineiro.
 
A la Bebeto, Berola fez a alegria da massa Atleticana
“Eu sempre quis seguir aqui no Atlético. No ano passado eu acho que fui negociado com umas 20 equipes. Estou muito bem adaptado aqui, o meu desejo é ficar. Estava precisando de um gol. O professor sempre vinha conversando comigo para eu buscar o gol”, declarou.

O Atlético-MG busca a contratação de Mansur e já realizou uma proposta oficial pelo lateral de 20 anos. O Rubro-Negro recusou e fez contraproposta. Com isso, pediu a inclusão de Neto Berola na transação. No entanto, as partes ainda não chegaram a um acordo.

Opinião: 
Quando entra  o Berolinha incendeia o jogo, arruma outro (Que tem muitos!) para ir no lugar dele, é o nosso talismã que muitos times que querem ele;

Todo mundo gosta de cornetar também o Marcos Rocha, será que imaginam quanto custa trazer um jogador igual a este, passagem pela seleção, melhor batedor de lateral, chuta bem, e corre... mais corre muito, vamos dar crédito;

O Guilherme sem comentários, depois daquele passe me reservo ao direito de não comentar.

Virou no Horto

(FIFA.com) Quinta-feira 27 de fevereiro de 2014

Era um duelo de dois semifinalistas da edição do ano passado. Complicado. Mas os espectadores atleticanos presentes no Independência ajudaram a desequilibrar as coisas a favor de sua equipe, que sofreu o primeiro gol, mas conseguiu reagir prontamente.


Omar Pérez anotou aos 60. Dois minutos depois, contudo, Jô – convocado por Luiz Felipe Scolari – empatou. Destaque também para o passe sob medida do meia-atacante Guilherme, que saiu do banco após o intervalo. O gol do triunfo veio a quatro minutos do fim, com uma excelente finalização de Neto Berola, acertando um voleio.

Em 2013, o Atlético venceu cinco jogos e empatou uma vez, terminando invicto, num rendimento essencial para sua campanha de título. A retomada nesta temporada teve uma certa dose de emoção, mas o desfecho foi condizente com o do ano passado.
Guilherme e Neto Berola substituições acertadas de Autuori
“Mostramos o espírito que fez o Atlético Mineiro campeão da Libertadores. Espero que continuemos assim, sabendo que é uma competição difícil, mas que os jogos em casa são fundamentais para futuras aspirações de título. A gente não esperava facilidade até porque o Santa Fe foi semifinalista de Libertadores, e é praticamente o mesmo time do ano passado”, declarou o goleiro Victor. O Galo lidera o Grupo 4, com duas vitórias em duas rodadas.  

Autuori destaca força do elenco em vitória sobre o Santa Fe


Treinador colocou Guilherme e Berola, que foram importantes na virada do Atlético no Independência


PUBLICADO EM 27/02/14 - 00h57
DA REDAÇÃO
@SUPER_FC

Foram duas substituições que decidiram o jogo. Primeiro, Guilherme entrou e deu o passe para o atacante Jô empatar o jogo contra o Santa Fe. 
Em seguida, foi a vez de Neto Berola, também vindo do banco de reservas, fazer o segundo gol do Galo. 

Após a partida, o treinador fez questão de ressaltar o papel importante que o banco de reservas teve na noite dessa quarta-feira. 

"A gente tem falado isso. Nós vamos precisar de todos os jogadores o tempo todo
bem. Nossa preocupação é trabalhar todos eles. Então, aqueles que não jogam tanto, nós temos que estar preocupados no dia a dia com o desempenho deles, que eles tenham uma carga que tem que ser o mais próximo possível dos jogadores com maior quantidade de jogos. 

Estamos fazendo isso. A outra coisa que eu falei até no dia do jogo contra o América, o ambiente é muito bom aqui. Quem está fora, está botando pressão naqueles que estão jogando. Isso é a competição saudável que a gente quer", ressaltou Autuori. 

Sobre as dificuldades diante da equipe colombiana, Autuori disse que já tinha alertado o time sobre isso. Ele comemorou a vitória que deixou o clube na liderança do grupo quatro da Libertadores.  

"Antes do jogo falávamos dessa equipe. Experiente. Tem um comportamento muito bom fora de casa, os jogos que fez mesmo contra o Morelia, foi melhor fora do que no jogo de volta. Foi feliz como passou. 

Uma equipe forte, que não se apavora. Mesmo debaixo de pressão. Foi uma grande vitoria do Atlético. Jogadores trabalharam muito bem a bola. 

Mesmo vindo de um jogo difícil do América, que no segundo tempo teve que ir para um sacrifício muito grande. A performance física foi extraordinária e só assim a gente pôde sair daqui com essa vitória. Um adversário bem difícil", disse o treinador.

Atlético-MG sofre, mas vence Santa Fé com gol no final

Mesmo com um jogador a mais durante todo o segundo tempo, time mineiro só conseguiu a virada por 2 a 1 sobre a equipe colombiana aos 41 da etapa final
Neto Berola (de costas) comemora o segundo gol do Atlético-MG contra o Independiente Santa Fé (Dudu Macedo/Fotoarena)

O Atlético-MG ganhou de virada do Independiente Santa Fé por 2 a 1 na noite desta quarta-feira, em sua primeira partida no Estádio Independência, em Belo Horizonte, pela Copa Libertadores 2014. Apesar de jogar em casa, onde costuma ser muito forte, e de ter um jogador a mais durante todo o segundo tempo, o time mineiro sofreu para conseguir vencer na segunda rodada da competição. O gol decisivo saiu já nos minutos finais.

Ao ganhar do time colombiano nesta quarta-feira, o Atlético-MG manteve o aproveitamento 100% na Libertadores e mostrou que é forte candidato a ganhar novamente o título. Agora, o time lidera sozinho o Grupo 4 com seis pontos – na estreia, tinha vencido o Zamora na Venezuela. O Santa Fé aparece em segundo lugar, com os mesmos três pontos do paraguaio Nacional.

O jogo – No ano passado, jogar no Independência foi a grande arma atleticana para a conquista do título da Libertadores. Empurrado por sua torcida, o time mineiro conseguiu os resultados que precisava em casa e foi o campeão. A aposta é repetir a dose nesta temporada. Mas o estádio não estava na noite desta quarta-feira lotado como costumava ficar na campanha vitoriosa de 2013.

O time começou a partida pressionando no ataque, sem dar espaço para o Santa Fé sair jogando. Com isso, criou a primeira boa chance logo aos seis minutos, quando Diego Tardelli chutou de fora da área e assustou o goleiro Vargas. Outra boa chance do Atlético-MG veio aos 24 minutos, em falta cobrada por Ronaldinho Gaúcho que Otamendi cabeceou para exigir uma grande defesa do goleiro. Aos poucos, porém, o time colombiano controlou o ímpeto atleticano. Mas, já aos 44, Medina deu uma entrada dura em Otamendi e foi expulso pelo árbitro uruguaio, deixando o Santa Fé com um jogador a menos em campo.

No segundo tempo, o Santa Fé tentou esfriar o ritmo de jogo, mas, com um jogador a menos, não conseguia evitar que a posse de bola fosse praticamente toda do Atlético-MG. Assim, os donos da casa tentaram chegar ao gol na base da troca constante de passes no ataque. E quase abriram o placar aos sete minutos, quando Jô virou sobre a marcação e mandou a bola na trave.

Mas o Santa Fé resolveu se aventurar no ataque. Aos 12 minutos, Omar Pérez deu trabalho para Victor em cobrança de falta. Aí, o técnico Paulo Autuori quis deixar o Atlético-MG mais ofensivo, com a entrada do meia-atacante Guilherme no lugar do volante Josué. O time colombiano, porém, abriu o placar na sequência, novamente com Omar Pérez, em chute de fora da área aos 14.

A reação atleticana foi imediata. Aos 16 minutos, Jô recebeu um lindo passe de Guilherme e tocou na saída do goleiro, empatando o jogo. Mas, mesmo em casa e com um jogador a mais, o Atlético-MG não conseguiu pressionar como se esperava. Aí, quando a torcida já estava desesperada, Neto Berola, que tinha acabado de substituir Fernandinho, fez o gol da vitória aos 41.




Paulo Autuori exalta vitória do Atlético Mineiro sobre rival difícil

27 Fev 2014 . 08:47 h
Com a vitória por 2 a 1, o Atlético-MG lidera o Grupo 4 da Libertadores com seis pontos.

O técnico Paulo Autuori festejou a vitória do Atlético Mineiro por 2 a 1 sobre o Independiente Santa Fé, na noite de quarta-feira, no Independência, pela segunda rodada do Grupo 4 da Copa Libertadores, e destacou a importância do triunfo sobre o time colombiano, apontado como adversário mais difícil da chave. Além disso, ele elogiou a força física do seu time, que definiu a partida apenas aos 41 minutos do segundo tempo, com o gol marcado por Neto Berola.

"A vitória foi muito importante, contra uma equipe bem experiente, que se comporta muito bem fora de casa e não se apavora mesmo debaixo de pressão. Então, acho que foi uma grande vitória do Atlético, mesmo vindo de um jogo difícil contra o América. Hoje, a performance física dos atletas foi extraordinária e só assim pudemos sair com essa vitória”, avaliou.

Na noite de quarta-feira, o Atlético-MG dominou o primeiro tempo ficou com um jogador a mais em campo após a expulsão de Medina antes do intervalo, mas acabou sofrendo o primeiro gol da partida, marcado por Pérez, aos 14 minutos da etapa final. A reação do time, porém, foi imediata, com o gol de Jô, aos 16. 

Autuori destacou a importância do time não ter demorado para arrancar o empate. "A gente foi feliz porque o gol saiu logo em seguida e já tínhamos feito por merecer o gol. Mas a equipe teve paciência, não se desesperou e abriu bem o jogo, sem afunilar as jogadas", acrescentou.

Com a vitória, o Atlético-MG lidera o Grupo 4 da Libertadores com seis pontos. Agora, o time volta as suas atenções para o Campeonato Mineiro, pois vai enfrentar o Villa Nova no próximo sábado, às 18h30, em Nova Lima, pela oitava rodada.

Com um a mais, Atlético-MG leva susto, mas bate Santa Fé

26 de Fevereiro de 2014•23h54 • atualizado às 00h10

A exemplo da primeira rodada, quando sofreu muito para vencer o Zamorra, o Atlético-MG voltou a emocionar sua torcida na disputa da Copa Libertadores. Na noite desta quarta-feira, o time estreou em casa na competição e, com um a mais em boa parte do confronto, precisou virar contra o Santa Fé para confirmar a segunda vitória, por 2 a 1. A partida foi disputada no Estádio Independência, em Belo Horizonte.






Desta forma, o Atlético-MG chega aos 6 pontos, na primeira colocação do Grupo 4 da Copa Libertadores, enquanto o Santa Fé permanece na vice-liderança, com 3 pontos. O Nacional do Uruguai, que na última semana fez 1 a 0 no Zamorra, está em terceiro, também com 3 pontos.

O Atlético-MG volta a campo no final de semana, pelo Campeonato Mineiro: pega o Villa Nova às 18h30 (de Brasília) do sábado, no Estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima. Pela Libertadores, enfrenta o Nacional, do Uruguai, às 22h do dia 12 de março, no Estádio Parque Central, em Montevidéu. No mesmo dia, o Santa Fe encara o Zamorra fora de casa, na Venezuela.

O Atlético-MG dominou as ações no primeiro tempo, embora tenha ficado à mercê do adversário em algumas oportunidades. Na melhor chance, Ronaldinho cobrou falta para cabeçada de Otamendi, aos 25min, mas o goleiro Camilo Vargas fez excelente defesa. Aos 44min, o Santa Fe ficou com um homem a menos aos 44min, quando Wider Medina deu cotovelada em Otamendi e foi expulso.

Em vantagem numérica, o Atlético-MG assustou aos 8min. Jô recebeu passe de Ronaldinho Gaúcho, invadiu a área e mandou a bola na trave direita de Vargas. Apesar da pressão, o Independiente conseguiu abrir o placar. Omar Pérez arriscou de fora da área e surpreendeu Victor, que não conseguiu a defesa.

O Atlético-MG partiu para o abafa e, assim, conseguiu o “empate relâmpago”. Apenas três minutos depois, Guilherme passou para Jô, que recebeu na direita da área e bateu para estufar as redes. O Independiente Santa Fe então se satisfez com o empate e se postou na defesa para tentar evitar a virada do Atlético-MG.

O gol salvador veio aos 41min, com Neto Berola. O jogador aproveitou cobrança de lateral mandada direto para dentro da área do Santa Fé para completar de voleio e levar a massa atleticana à loucura. Mais uma vez de forma sofrida, o atual campeão continental conseguiu confirmar a vitória em sua estreia dentro de casa na edição 2014 da Libertadores.

Terra

Mística do Horto volta a funcionar e Atlético vence Santa Fé, de virada, com gol no final

Do UOL, em Belo Horizonte
26/02/201423h56
Atacante Jô vibra após marcar o primeiro gol do Atlético-MG na vitória sobre o Santa Fé
O 'caldeirão do Horto' voltou a funcionar em favor do Atlético-MG, que  venceu o Independiente Santa Fé, de virada, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, em seu reencontro com o torcedor em sua casa, pela Libertadores, que ano passado foi fundamental para a conquista do título. A a torcida fez a sua parte, mesmo sem lotar o estádio. Compareceu em bom número, apoiou o tempo todo e viu o alvinegro sofrer para ganhar o jogo, com gol de voleio de Neto Berola, aos 41 min do segundo tempo. O time mineiro atuou todo o segundo tempo com 10 jogadores.

Na Libertadores 2013, o Atlético-MG venceu cinco jogos e empatou um, contra o Tijuana, pelas quarta de final, resultado que o classificou para as semifinais. A excelente campanha, com viradas incríveis, pênaltis defendidos por 'São Victor' e a famosa campanha "Eu acredito" ficou no imaginário do torcedor. Mas, em campo, o time atleticano, agora comandado por Paulo Autuori, que substituiu o campeão Cuca, custou a engrenar. Pressionou a maior parte do jogo, saiu atrás do marcador, empatou em seguida e só venceu no finalzinho.

A torcida atleticana teve reforços ilustres. Jogadores que estão contundidos, como Réver, Luan e Fillipe Soutto, compareceram ao estádio. Chamava a atenção também a presença da oposto Sheilla, da seleção brasileira de vôlei, bicampeã olímpica, que revelou estar no Independência pela primeira vez. "Vim dar sorte para o Galo, que é 13, eu sou 13", comentou a musa do vôlei brasileiro, que aproveitou folga na Superliga. Valeu a tentativa de Sheilla, que deu sorte e comemorou o triunfo atleticano.

Dessa forma, o Atlético-MG assumiu a liderança do Grupo 4, com seis pontos em dois jogos e 100% de aproveitamento. O alvinegro e o Independiente Santa Fé, tinham vencido Zamora e Nacional do Paraguai, por 1 a 0 e 3 a 1, respectivamente, na primeira rodada. Na semana passada, o time paraguaio bateu o Zamora, por1 a 0, e soma três pontos, deixando os venezuelanos na lanterna.

Incentivado por sua torcida, que fazia bonita festa, o Atlético-MG partiu logo para o ataque. Principal criador do alvinegro, Ronaldinho Gaúcho começou errando muitos passes. Nos dois primeiros minutos, por exemplo, ele cometeu dois erros seguidos. O Santa Fé marcava forte, mas não evitou duas boas chances atleticanas, com menos de 15 minutos. Na primeira, Ronaldinho lançou para Jô, que de cabeça ajeitou para o chute de Tardelli, que desviou em um zagueiro e saiu. Logo depois, Fernandinho fez boa jogada pela esquerda, chutou e o goleiro Vargas fez difícil defesa.

A torcida atleticana jogava junto com o time, cantando e gritando o nome do clube com a posse de bola e vaiando os adversários em suas tentativas de ataque. A primeira chegada colombiana foi aos 18 min, em chute sem direção de Cuero. O Atlético não desistia de sua pressão e seguia criando oportunidades. Aos 24 min, Ronaldinho Gaúcho cobrou falta na cabeça de Otamendi, que obrigou Vargas a ótima defesa. O goleiro colombiano aliás fez sua estreia na Libertadores e seu segundo jogo na temporada, depois que esteve perto de deixar o clube por indisciplina.

A bola aérea e os chutes de fora da área eram as tentativas mais frequentes do Atlético. Aos 31 min, Fernandinho, em chute de esquerda, assustou a  Vargas, mas a bola saiu. O Santa Fé seguia marcando forte e tentando  jogar no erro atleticano, para chegar em contra-ataques. A equipe de Paulo Autuori tentava, mas enfrentava dificuldade para fugir à marcação adversária. Os muitos erros de passes prejudicavam a transição alvinegra e minavam o ímpeto do time. Já o Santa Fé passou a ameaçar e Medina obrigou Victor a duas defesas seguidas no intervalo de um minuto.

Aos 44 min da etapa inicial, o Santa Fé ficou com um jogador a menos. Medina foi expulso, recebendo o cartão vermelho direto, por causa de uma entrada muito dura no zagueiro atleticano Otamendi. Os atletas visitantes reclamaram bastante da decisão do uruguaio Daniel Fedorczuk. Não houve tempo de o Atlético aproveitar a vantagem numérica e a etapa inicial acabou sem gols. Os jogadores do time colombiano esboçaram nova reclamação, mas foram para o vestiário sem maiores problemas.

Se na maior parte do primeiro tempo o Santa Fé já havia atuado fechado, a retranca foi maior na etapa final, por estar com 10 jogadores em campo. Sem mudanças, o time de Paulo Autuori voltou com a mesma disposição, mas igualmente com a dificuldade para superar a forte marcação. Além disso, a equipe colombiana cadenciava o jogo, tocando a bola, para irritar os donos da casa. Em alguns momentos, os atleticanos demonstravam em campo aceitar o jogo do adversário.

A sorte também parecia não estar do lado atleticano. Aos 8 min, Jô recebeu a bola, girou e bateu forte, de perna esquerda, mas a bola bateu na trave quando o goleiro Vargas estava batido no lance. Aos 13 min, a torcida atleticana levou um susto. Omar Pérez cobrou falta da esquerda e Victor teve dificuldade para defender. Logo depois disso, Autuori tirou Josué e colocou Guilherme, que nem pegou na bola e veio a decepção para os atleticanos: o mesmo Pérez acertou belo chute de fora da área e fez o gol.

A tristeza alvinegra durou pouco. Guilherme em sua primeira participação deu ótimo passe para Jô colocar a bola nas redes e empatar o jogo, para alegria do torcedor do Atlético, que gritou o nome de "Guilherme", em reconhecimento por sua importância no empate. O Santa Fé demonstrou não sentir o baque do empate e voltou a ameaçar o gol defendido por Victor, embora demonstrasse estar satisfeito com o empate. O Atlético pressionava, mas finalizava mal. Aos 29 min, Tardelli quase faz gol de calcanhar, após um passe que veio da defesa do time.

Ronaldinho Gaúcho jogava muito recuado e errava muitos passes. O time colombiano, por sua vez, recorria à cera para truncar a partida, mas aos 41 min, na base da raça e da técnica, o Atlético desempatou, com gol de Neto Berola,de voleio, aos 41 min. O Santa Fé ainda obrigou Victor a grande defesa impedindo o empate colombiano

ATLÉTICO-MG 1 x 1 INDEPENDENTE SANTA FÉ

Data: 26/2/2014 (Quarta-feira)
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro:  Daniel Fedorczuk (URU)
Assistente: Carlos Pastorino (URU) e Nicolas Taran (URU)
Cartões amarelos: Juan De Roa, Mosquera (SANTA FÉ); Marcos Rocha , Pierre (ATL)
Cartão vermelho: Medina (SANTA FÉ)
Gols: Omar Pérez, aos 15 min; Jô aos 17 min do segundo tempo;

Atlético-MG
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Otamendi e Dátolo; Pierre, Josué (Guilherme), Diego Tardelli e Ronaldinho Gaúcho (Leandro Donizete); Fernandinho (Neto Berola) e Jô
Técnico: Paulo Autuori

Santa Fé
Camilo Vargas; Anchico, De la Cuesta, Francisco Meza e Mosquera; Edison Méndez, Daniel Torres, Juan De Roa (Herrera)e Omar Pérez; Wilder Medina e Cuero (Arias)
Técnico: Wilson Gutierrez

25 de fevereiro de 2014

Meia do Santa Fé acredita em duelo complicado contra o Atlético/MG

Publicada em 25/02/2014, às 11:31
Mendéz pede atenção aos jogadores do Galo

Por Romário Alexandre

Nesta quarta-feira, o Atlético Mineiro vai receber o Independiente Santa Fé, da Colômbia, no Independência, em duelo válido pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América. O meio-campista Edson Méndez, do time colombiano, acredita que o duelo contra o Galo será o mais complicado do grupo.

"É o jogo mais difícil para a gente, porque o Atlético tem uma grande equipe, tem grandes líderes em campo e vai ser um jogo muito complicado, em todos os aspectos, para o nosso time", declarou o jogador.

O atleta ainda disse que a partida não é decisiva neste momento, pelo fato da competição estar apenas em seu início. "Ainda não é um jogo decisivo para a gente, mas é um jogo de Copa, de grupo. Tomara que a equipe possa entrar bem e fazer uma boa partida", completou.

Alvimar Perrella é denunciado em MG por fraudes em licitações

Outras 17 pessoas são suspeitas de participar do esquema.
Empresa de Alvimar fornecia alimentos para presídios.

Do G1 MG, com informações do MGTV 2ª edição

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou criminalmente à Justiça nesta segunda-feira (24) o ex-presidente do Cruzeiro Alvimar de Oliveira Costa, conhecido como Alvimar Perrela, irmão do senador Zezé Perrella (PDT-MG), e outras 17 pessoas. Segundo a denúncia, eles são acusados de participar de um esquema de fraude em licitações para o fornecimento de alimentos a presídios de Minas Gerais.

De acordo com o MP, entre os crimes cometidos pelos suspeitos estão fraude em licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, formação de quadrilha e fraude processual. O Ministério Público afirma que cerca de R$ 80 milhões teriam sido desviados, em 32 licitações entre os anos de 2009 e 2012.
Na denúncia, Alvimar e outros dois empresários são apontados como chefes do esquema. Os três são donos da empresa Stillus Alimentação, com sede em Belo Horizonte.

O esquema, de acordo com as investigações, funcionava da seguinte forma: os sócios João Wilson Veloso, Álvaro Wagner Diniz de Araújo e Alvimar Perrela,  orientavam o advogado Bruno Vidotti, que fazia as propostas com preços pré-estabelecidos e combinados com empresas parceiras do grupo, dando preferência para a Stillus Alimentação.

Entre os denunciados, estão ainda duas servidoras da Secretaria de Estado de 
Defesa Social e dois diretores de presídios. 
Em junho do ano passado, uma operação que envolveu Ministério Público, Receita Federal e as polícias Civil, Militar e Federal apreendeu documentos na empresa Stillus, e na casa de Alvimar Perrela.

“Existe o momento da formação do cartel. As empresas se associando pra formar um grupo econômico sólido pra vencer os processos licitatórios. Posteriormente, na execução dos contratos houve um prejuízo ao estado mediante a corrupção ativa e passiva pra que a entrega dos produtos fosse numa quantidade menor e de qualidade pior”, afirmou o promotor Eduardo Nepomuceno.

A advogada que representa os sócios da empresa Stillus Alimentação informou que os denunciados ainda não receberam a comunicação formal da denúncia e só depois irão se pronunciar.

De acordo com o Fórum Lafayete, em Belo Horizonte, a denúncia será encaminhada para uma das varas. O juiz encarregado irá citar os denunciados que terão 10 dias para o oferecimento da defesa. Após a análise do processo, o magistrado irá decidir se aceita ou não a denúncia.

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou por meio de nota que das duas servidoras denunciadas, apenas uma ainda estava na ativa. Segundo a Seds, ela foi afastada do cargo até que a denúncia seja apurada.

A secretaria informou também que ainda não foi notificada pelo Ministério Público, mas que vai contribuir com informações sobre os processos de alimentação das unidades prisionais do estado, caso seja solicitado.

Assim é fácil é como ser Tri sem ser Bi

Kalil critica Mineirão e o legado da Copa: 'O que temos é um terror'

Em participação no programa Camarote, do canal Premiere, presidente do Atlético-MG isenta Dilma e CBF, mas diz que pretende sair do Brasil em junho


Por GloboEsporte.com
Rio de Janeiro

O programa Camarote, do canal Premiere, recebeu como convidado esta semana, na estreia do seu novo cenário, o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil Filho, que deixa o cargo no fim deste ano. Ele foi entrevistado pelo apresentador Jorge Luis Rodrigues e pelos jornalistas André Rizek, do SporTV, e Maíra Lemos, da TV Globo. Um dos dirigentes mais atuantes do futebol brasileiro e filho de Elias Kalil, que comandou o clube na década de 1980, ele falou sobre diversos assuntos como a perspectiva para a temporada de 2014; Mineirão; a sua maneira de presidir; o legado da Copa do Mundo para o país; a dívida dos clubes; a perda do Mundial; a relação com Ronaldinho Gaúcho; a magia do Independência; e o fato de a Cidade do Galo ser a concentração da Argentina durante o Mundial. A íntegra da entrevista vai ao ar no próximo sábado - dia 01 de março -, às 23h, no canal Premiere. 
Na opinião de Kalil, o grande número de competições que o Atlético-MG vai disputar este ano - cinco no total - só comprova a grande temporada que fez em 2013. Ele acredita que o clube vai repetir o êxito em 2014, pois manteve a maioria do elenco. Já sobre a Copa do Mundo, o dirigente não é tão confiante, mas isentou a presidente Dilma e a CBF pelos problemas na organização do Mundial. Ele também afirmou que ficará dividido numa eventual final entre Brasil e Argentina, já que o país vizinho ficará concentrado na Cidade do Galo.
- Eu nunca tive a ilusão da Copa do Mundo melhorar o futebol brasileiro. Disse um tempo atrás que estávamos valorizando demais a Copa do Mundo, que dura apenas um mês. Era para todo mundo estar empolgado com a Copa, mas o que temos é um terror. A presidente Dilma não tem culpa. A cúpula da CBF também não tem. Os verdadeiros responsáveis por transformar a Copa numa tragédia estão escondidos embaixo da mesa
Quando o assunto foi dívida de clubes, Kalil disse que os dirigentes querem apenas prazo para pagá-las. Ele afirmou que o Atlético-MG joga no Mineirão quando quiser, mas não é interessante, pois não quer sustentar empreiteiro. O presidente também comentou sobre o perfil ideal do seu sucessor.
_O próximo presidente tem que ser mais novo do que eu (54 anos), além de arrojado e experimentado. É preciso ter força física e ser inteligente para continuar um trabalho que foi muito difícil construir. 

Expectativa para a temporada


- As perspectivas são muito boas. O problema é que este ano o calendário está ainda mais cruel por conta da Copa do Mundo. Além do Mineiro, da Libertadores e do Brasileiro teremos também a Recopa Sul-Americana e a Copa do Brasil. Ao mesmo tempo é uma coisa boa, pois se vamos participar de tantas competições é porque tivemos um ano vitorioso em 2013. Mantivemos o grupo, o que é um ponto positivo, já que na prática ninguém desaprende ou fica tão velho de um ano para o outro. Queremos conquistar o bi do Brasileiro e da Libertadores. Temos obrigação de disputar os dois e contamos com um elenco gabaritado para isso.

Legado da Copa do Mundo  

 - Eu nunca tive a ilusão de a Copa do Mundo melhorar o futebol brasileiro. Disse um tempo atrás que estávamos valorizando demais a Copa do Mundo, que dura apenas um mês. O Brasil enriqueceu, o poder aquisitivo aumentou, mas é ilusão achar que vamos encher o Mineirão, por exemplo, em competições pouco interessantes com preços de ingressos a R$ 80. Era para todo mundo estar empolgado com a Copa, mas o que temos é um terror. O resultado é que ninguém hoje quer sair de casa por ter jogo de Copa do Mundo.

A 'tragédia' da Copa 

- A presidente Dilma não tem culpa. A cúpula da CBF também não tem. Os verdadeiros responsáveis por transformar a Copa numa tragédia estão escondidos embaixo da mesa. Os únicos que ganharam com a Copa foram o Atlético-PR, o Corinthians e o Internacional por conta dos estádios. Os outros 17 clubes da Série A vão chupar dedo. Quando o mês de julho chegar ao fim acabou a brincadeira. Aí eu quero ver quem vai encher a barriga dos banqueiros e empreiteiros. Adoro Cuiabá, morei em Lucas do Rio Verde, mas lá (Mato Grosso) não pode ter estádio construído ao preço de R$ 1 bilhão para receber ópera depois da Copa.

O que vai fazer durante a Copa


- Vou tentar sair do Brasil, mas está difícil arrumar passagem mesmo que seja para Assunção. Quero sair por medo do que possa acontecer. Fui convidado para assistir à estreia, mas para o campo (estádio) eu não vou.   
Presidente Alexandre Kalil participou do programa Camarote, no canal Premiere (Foto: Gabriel Branco)

Atlético-MG jogar no Mineirão 

- O Atlético-MG quer jogar no Mineirão. Claro que quero jogar num belo estádio como o Mineirão, mas não vou sustentar empreiteiro. Com uma taxa de ocupação de 60% do estádio, o clube deixa de faturar R$ 100 milhões por ano. O Atlético-MG joga lá quando quiser, mas não é interessante.

Seleção argentina na Cidade do Galo

- Acertamos preço e contrato com quem queria se hospedar no Atlético-MG. O clube acertou um contrato, vai cumprir este contrato, mas não vai investir nada. Só vai receber. A maior torcida de Minas vai estar torcendo e protegendo a Argentina. Tenho certeza que o torcedor do Atlético-MG vai torcer para a Argentina. Tenho que torcer para a Argentina não chegar à final contra o Brasil, pois vou ficar dividido.

Imagem de cartola  

- Não vejo problema em ser chamado de cartola. Agora se me chamar de bandido dou tapa na cara.

Dívida dos clubes

- Não pretendemos ter os benefícios da linha branca das montadoras e grandes indústrias. Queremos apenas prazo para pagar as dívidas. E assumir o compromisso que daqui para frente quem não pagar vai a para a Segunda Divisão. Caso contrário daqui a 20 anos, os futuros dirigentes vão discutir como vão pagar as contas de 2014 a 2035. Eu não vivo do futebol. É lindo falar a palavra pagar. Se eu pagar os impostos devidos e os outros não, eu (Atlético-MG) vou parar na Segunda Divisão. O resultado é que ninguém da Série A pagou nada. Uma maneira de resolver este problema das dívidas é pegar 5% do faturamento bruto do futebol. Quem fatura muito vai pagar muito e quem fatura pouco vai pagar pouco. Nós queremos prazo para pagar as dívidas. Se esta cartolagem que está no comando for abraçada, salva o futebol brasileiro.

Maneira de comandar o Atlético-MG


 - Comigo não tem democracia nem golpe. Fui procurado para mudar o estatuto do clube e continuar na presidência, mas sou contra. Quem fica mais de seis anos no comando tem que explicar por que está gostando tanto do poder. Ao mesmo tempo quem sofre as críticas sou eu. Se o Ronaldinho ou o treinador não derem certo, a culpa é minha. Para todos os problemas, a culpa será sempre minha. No entanto, tenho a plena consciência de que não ganhei nada sozinho. Tem um monte de diretores que trabalharam muito para o título da Libertadores. Ninguém pode me falar o que é ser atleticano, pois sou atleticano. Ser presidente do Atlético-MG é muita coisa, ainda mais para uma pessoa simples como eu. Sou atleticano e não quero passar. Atleticano tem que sentir saudade.

Estátua para Ronaldinho

- Tem que fazer estátua de todos os jogadores por causa da conquista da Libertadores. Para o time ser campeão não adianta eu querer. O presidente quer sempre ganhar, mas os jogadores também têm que querer. Na última partida, o América-MG foi para o intervalo vencendo por 2 a 0. De duas uma: ou aconteceu um milagre ou o Autuori (técnico) é um gênio.

Relação com R10  

- Eu tenho uma relação muito boa com o Ronaldinho, pois foi muito franca desde o primeiro dia. Temos confiança um no outro. Ele confia no presidente e eu confio no jogador. Ele se preparou para o Mundial de Clubes como se fosse um jogador da categoria de base em início de carreira.  Eu só falo o que posso cumprir. Minha relação é igual com todos os jogadores. Contrato não é feito para rasgar. Na época da sua contratação, 74% da torcida não queria a sua contratação, de acordo com uma pesquisa do Esporte Espetacular. No dia seguinte, ele foi contratado. É só descer na Cidade do Galo e colocar a camisa para cair na graça da torcida.

Derrota no Mundial de Clubes

- Não sou de dar palestra para jogador. Após a derrota no Mundial disse para o elenco que estava muito machucado e doído, mas muito orgulhoso por eles terem me levado para o Marrocos. Eu nunca imaginei que o Atlético-MG fosse me levar para o Marrocos como presidente. É só olhar o que era o clube em 2008 e onde ele foi parar em 2013. Tínhamos R$ 19 mil em caixa e R$ 2 milhões em cheques pré-datados naquela época. Tomara que este ano eu possa estar novamente no Marrocos com o Atlético-MG como presidente.


O que faltou para o Atlético-MG conquistar o Mundial

- Faltou futebol para ser campeão do mundo. Fomos muito ansiosos. O mundo parou com razão dentro do Atlético-MG por causa do Mundial, pois era uma experiência única. Quantos presidentes de clubes comandaram grandes times, mas não conseguiram disputar o Mundial? A sorte que sobrou na Libertadores, como naquele pênalti defendido pelo Victor no último minuto, faltou no Mundial.

Volta por cima do Jô  

- Vitória do próprio Jô, que já está no terceiro contrato com o clube. Quando ele chegou avisei que se aprontasse iria para a rua. Disse pra ele: 'você tem 1,90m de altura, é canhoto, tem boa saúde, vai querer jogar tudo isso no lixo?'. Desde então, ele vem num processo de recuperação. Está com a vida toda montadinha. Vai ser pai agora e é nome certo na Copa do Mundo.

Magia do Independência

- O Engenhão e o Maracanã são frios. Para esquentar o Maracanã tem que entupir o estádio. Já no Independência 20 mil torcedores esquentam. É o modelo arquitetônico do estádio aliado a uma torcida apaixonada e fanática como a do Atlético-MG. 

Kalil nas redes sociais

- O atleticano é chato. O bom era quando a gente não ganhava nada. A gente não ganhava nada e ainda discutia de frente com o cruzeirense. 

Mercado do futebol e venda do Bernard 

- Não sofro muito com venda de jogador. Eu trato o clube como se fosse meu. Não tem no futebol jogador que você não venda por 25 milhões de euros. No entanto, eu acredito que esta lógica de jogador sair para o exterior possa ser invertida. Hoje temos apenas três grandes mercados de jogador no mundo: Ucrânia, Rússia e China. Há um esvaziamento de ofertas da Europa. O futebol europeu quebrou, faliu. Eu tive uma oferta do Tottenham pelo Bernard no valor de 18 milhões de euros, mas eu queria segurá-lo por conta da Libertadores e recusei. Eu disse que não vendia, mas vendia. Logo em seguida veio a oferta de 25 milhões de euros do Shakhtar Donetsk. Muito se falou no Porto na época, mas não teve proposta realmente concreta. Hoje só tem transação meia-boca, que a gente mesmo já faz no mercado interno. Acho que vamos assistir a esta retomada de um jogador ficar dez anos num clube. Tive propostas pelo Jô e pelo Marcos Rocha, mas quanto custa colocar outro Jô no lugar do Jô?

Relação com empresários  

- Na minha gestão não vendi parte de jogador para ninguém. Eu vendi jogador por inteiro. O empresário faz parte do negócio de compra e venda.

Situação do Gilberto Silva  

- O Gilberto Silva fez uma cirurgia muito séria. Tenho, inclusive, uma reunião com ele esta semana. Ele tem uma idade avançada e teve um problema cirúrgico. O Atlético-MG é um clube organizado. Esta semana mesmo não contratamos um jogador, cujo futebol eu gosto, após o médico Rodrigo Lasmar vetar a contratação.

Próximo presidente 

- O sucessor tem que ser da minha panela. Eu tenho uma panela de diretores que me ajudaram bastante. Tenho uma diretoria muito atuante. Dessa estrutura vamos tirar o nome, mas não tem nada decidido. Ao mesmo tempo acho que vai aparecer muito marinheiro de primeira viagem para fazer oposição. O próximo presidente tem que ser mais novo do que eu (54 anos), além de arrojado e experimentado. É preciso ter força física e ser inteligente para continuar um trabalho que foi muito difícil construir. Não estou dando dica, pois toda a diretoria é mais jovem do que eu.

Liga no futebol brasileiro  

- Numa liga, o executivo é fundamental. Ganhamos uma eleição no Clube dos 13 com apoio do Cruzeiro, do Corinthians e dos quatro grandes do Rio - Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo -, mas viraram a mesa. Podíamos trocar, reformular as pessoas, mas a base estava construída. Temos que caminhar para uma liga, mas temos contrato até 2018. A liga é boa comercialmente.

Do que vai sentir falta e o que não vai deixar saudade ao deixar a presidência

- Não vou sentir falta da imprensa (risos), pois é chata. Eu gosto do Atlético-MG. Se proibir este assunto em casa, ninguém vai ter o que falar. Eu gosto de falar do Atlético-MG porque eu sei falar do Atlético-MG. Hoje eu decido os rumos do clube e vou voltar a ser um torcedor de arquibancada. Vou sentir falta disso.