Defensor reconhece méritos de concorrentes convocados para a seleção brasileira, e foca no Atlético-MG, onde sonha se tornar maior zagueiro artilheiro
Por Léo Simonini
Salvador
Campeão Mineiro, da Libertadores e da Copa das Confederações. Pouco mais da primeira metade de 2013 de Réver foi praticamente perfeita em se tratando de futebol, com conquistas pelo Atlético-MG e pela Seleção. Com cerca de um ano para a Copa do Mundo, o Galo vinha em evidência pelo bom futebol apresentado e pelo Mundial de Clubes que se aproximava. Desta forma, Réver tinha fortes aliados para fazer parte da reedição da “família Scolari”. Porém, veio um problema no tornozelo em meados do segundo semestre, que resultou em queda de rendimento, fato que contribuiu para o fracasso no Marrocos.
A maré havia mudado! O tratamento convencional não surtiu o efeito desejado na passagem de 2013 para 2014 e o que já não era bom piorou, já que a cirurgia no tornozelo passou a ser a única opção para o fim das dores. Para piorar, faltavam poucos meses para o anúncio final de Luiz Felipe Scolari.
O retorno aos campos até ocorreu antes da divulgação, mas já era tarde demais para o capitão alvinegro realizar o sonho de disputar uma Copa. Além disso, o problema no tornozelo voltou a dar as caras, e Réver teve que ficar mais alguns jogos no estaleiro.
Agora, o defensor pode voltar a ser titular diante do Vitória, quinta-feira, de olho num recomeço, mas sem se esquecer dos problemas, sobretudo daquele que o impediu de jogar.
- Não digo frustração (por não ter sido convocado), claro que o jogador fica chateado, mas mais (frustrado) em se tratando da lesão. Não vou nem falar da não convocação, até porque tem muitos jogadores de alto nível, numa concorrência muito grande. Mas a lesão acaba deixando a gente cabisbaixo, tentava retornar e não tinha evolução, e isso acaba te deixando com a autoestima baixa.
Comigo não foi diferente, também sou ser humano, tenho meus defeitos como todos. Mas agora é dar sequência para reencontrar o bom futebol no Atlético-MG.
Com o olhar mirando o futuro, Réver volta a sonhar com uma meta que ficou estagnada há praticamente um ano atrás. Na partida que tornou Victor um santo, diante do Tijuana-MEX, no Independência, Réver fez seu último gol pelo clube. Foi o 21º, tento que igualou a marca de Luisinho, até então o maior zagueiro-artilheiro da história do Galo. Voltar a marcar e se isolar na artilharia dos jogadores de defesa do Atlético-MG é um dos objetivos de Réver, que prioriza uma boa atuação contra o Vitória, em Feira de Santana, palco do jogo de quinta-feira.
- Talvez, se não tivesse acontecido essa minha parada, poderia ter alcançado (o recorde), ou também não. Mas tem muito tempo mesmo que não faço um gol, quase um ano, só que primeiro vou pensar em defender para aumentar a confiança do setor defensivo. E se aparecer uma oportunidade vou tentar concluir bem para que possa não só chegar a essa marca, mas ajudar o Atlético-MG a conseguir o resultado.
Confiante de que está plenamente curado e com contrato até junho de 2018, é questão de tempo, pouco tempo, até que este recorde seja batido pelo capitão alvinegro.
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