Tradutor

28 de dezembro de 2014

Revelações e títulos importantes marcaram o ano da base atleticana



A temporada de 2014 foi vitoriosa para as categorias de base do Atlético, com a revelação de atletas que tiveram ótimo desempenho na equipe profissional.


O zagueiro Jemerson, com grandes atuações e elogios da imprensa nacional, o atacante Carlos, com gols decisivos, e o meia Dodô, com belas jogadas, foram os destaques, juntamente com o volante Eduardo, o lateral-direito Alex Silva e o goleiro Uilson.

Além de alimentar o time profissional com jogadores de qualidade, a base alvinegra conquistou títulos importantes, como a Copa Brasil Sub-17, o tricampeonato do Torneio de Ennepetal, na Alemanha, e o pentacampeonato do Torneio Future Champions, na África do Sul.


Na decisão da Copa do Brasil Sub-17, a torcida atleticana deu um show de solidariedade, doando mais de 15 toneladas de alimentos, encaminhados ao Serviço Voluntário de Assistência Social – Servas.

O empate por 1 a 1 com o Grêmio, na Arena Independência, deu ao time alvinegro o título da competição, uma vez que havia vencido o jogo de ida por 1 a 0, no Rio Grande do Sul.



26 de dezembro de 2014

GALO espera ainda uma peça para fechar o grupo



Marcellus Madureira
Direto de Belo Horizonte (MG)

Se tudo seguir como está, sem vender jogadores, o Atlético-MG espera apenas mais um jogador para fechar o grupo de atletas para as competições de 2015. Com boas peças em todas as posições, o alvinegro busca um jogador para o meio campo e assim fechar a lista.


O técnico Levir Culpi mesmo de férias está atento ao mercado e indica alguns atletas de seu gosto para chegar ao grupo. Alguns jogadores são observados e alguns contatos são feitos para mais uma contratação.

Ainda com uma turbulência no setor financeiro, embora tenha acertado suas contas com o governo e não tenha mais suas contas bloqueadas, o Atlético-MG não vai fazer loucuras. A expectativa da diretoria é conseguir novamente investidores para concluir algum negócio – assim como fez com o atacante argentino Lucas Pratto, tendo a ajuda de um investidor para pagar o ex-clube do atleta, Velez Sarsfield.

Com o sonho de contar com um meia, o Atlético-MG tem o nome de Sherman Cárdenas, do Atlético Nacional, carrasco dos mineiros na Copa Libertadores de 2014. O atleta confirma que tem negociações para deixar seu atual time, mas não falou em nomes.

Até agora não há nada confirmado. Por respeito, não gostaria de dizer os nomes dos clubes. Mas são clubes importantes. Vamos esperar que nesta semana se confirme tudo”, destacou em entrevista à rádio Caracol, da Colômbia.

Especula-se que o outro clube brasileiro interessado em Cárdenas é o Palmeiras. O jogador, no entanto, tem mais dois anos de contrato com o Atlético Nacional.

Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra








23 de dezembro de 2014

Sherman Cárdenas, uma excelente opção de mercado


Por Fernando Carreteiro
Uma das maiores críticas aos clubes brasileiros é não saber aproveitar o mercado sul-americano. Potência econômica soberana na América do Sul, nossos dirigentes ainda são inexperientes na arte de garimpar bons talentos em nossos vizinhos. Um dos países menos mapeados é justamente a Colômbia, onde joga Sherman Cárdenas, meia do Atlético Nacional de Medellín.

A Seleção Colombiana vai de vento em popa. Classificada com certa tranquilidade para a Copa do Mundo, Los Cafeteros vêm apresentando um futebol envolvente que os levam a ser um dos candidatos a surpreender no Brasil em 2014. Comandada pelo craque Falcao Garcia, é na diversividade de meias que a geração colombiana garante o suporte necessário para o brilho do atacante e às convincentes atuações sob o comando de José Pekerman. E talvez esteja nessa fartura de bons jogadores de meio-campo, a explicação para que Cárdenas ainda não tenha sido convocado. Guarín, Jamez Rodríguez, Juan Quintero e Macnelly Torres estão aí para comprovar.

Cárdenas é habilidoso, baixinho e veloz. Apesar do esteriótipo de ponta, é um meia inteligente e até de certo modo versátil. Na linha de 3 de um 4-2-3-1, poderia exercer qualquer um dos posicionamentos. Num tradicional 4-4-2, jogaria de terceiro ou quarto homem de meio-campo. Pode jogar até um pouco mais recuado, desde que não seja necessário proteger uma grande área, pois com seus 1,68m isso se torna quase impossível. O Nacional joga geralmente num esquema de 3 zagueiros e mais um volante protegendo a zaga, com Cárdenas jogando com muita mobilidade à frente deste volante, sempre carregando o time pro ataque, acionando os alas e atacantes do time.

Não é um armador nato de jogo como seu antecessor no Nacional, o talentoso Macnelly Torres. Apesar da boa visão, não é do tipo que tenta um lançamento longo, como os tradicionais camisas 10. Sherman tem como característica principal a dinâmica de jogo. Transita por toda área ofensiva tocando a bola, até encontrar alguém posicionado pra finalizar. Sua qualidade no último passe é admirável. Assistindo um jogo do Nacional, percebe-se a qualidade técnica superior do baixinho em relação aos companheiros. E aí pode estar a segunda explicação para que talvez você nunca tenha ouvido falar deste jogador, a limitação técnica dos companheiros. Imagine um Iniesta tentando fazer tabelas com jogadores do Náutico. É mais ou menos por aí, guardadas as devidas proporções.

Sherman Cárdenas surgiu no time de sua cidade natal, o Atlético Bucamaranga, quando tinha apenas 16 anos. Pela baixa idade combinada ao seu primeiro nome, ganhou o cômico apelido de Sherminator. Jogou no clube entre os anos de 2005 e 2008. Relegado, o Atlético resolveu vender a então promessa para o Millionários em 2009, no mesmo ano jogou o Sul-Americano Sub-20 pela seleção colombiana. Com uma passagem discreta pelo tradicional clube do país, em 2010 foi passado ao La Equidad, onde já mostrou uma evolução no seu futebol. Em 2011 foi contratado pelo Junior de Barranquilla para a disputa da Libertadores. Entre altos e baixos ficou no clube até o fim de 2012. No início de 2013, sob muita desconfiança, assinou com o Nacional de Medellín. Logo no primeiro jogo já começou a demonstrar que a diretoria dos verdes tinha dado um tiro certeiro.

Tirando Rodrigo Caio – que perdeu a bola, foi entortado e ainda viu o meia colombiano servindo o companheiro para fazer o primeiro gol do Nacional contra o São Paulo no Morumbi, em jogo pela Copa Sul-Americana- e alguns doentes por futebol, poucos brasileiros conhecem o jogador. Todavia, na Colômbia ele já vem sendo apontado como o destaque de um time que vem conquistando tudo em termos nacionais. Inclusive Sherminator vem fazendo gols decisivos e mostrando mais uma boa característica, a finalização. Confira no vídeo uma compilação de grandes momentos de Cárdenas em 2013.

Aos 24 anos, Shermán Cárdenas tem tudo pra dar certo no futebol tupiniquim, exatamente por aqui se jogar um futebol de maior nível técnico, seu estilo de procurar os companheiros pra elaborar as jogadas certamente encontraria um melhor “feedback” nos gramados brasileiros. Exemplos de clubes em que ele se encaixaria bem no time titular: Flamengo (jogando no lugar do contestado Carlos Eduardo, ou até de alguém mais recuado como Luiz Antônio) e Botafogo (seria uma opção que se assemelharia muito taticamente a Fellype Gabriel, que saiu do Botafogo no primeiro semestre, e foi considerado uma enorme perda pro time).

Não é um craque, não vai resolver os problemas do time, mas está aqui perto, dando sopa, uma ótima opção pra dar um upgrade na meiúca da maioria dos clubes do Brasil. O valor de mercado segundo o site tranfermarkt.com é de 800 mil euros, menos que 3 milhões de reais. Uma pechincha pra um bom meio-campista no Brasil. Aos dirigentes dos clubes brasileiros, fica a dica.









Problemas econômicos da era Kalil são desafio para novo presidente


Em seu primeiro ano, Nepomuceno terá dificuldade para equilibrar balança financeira


Por Fernando Martins Y Miguel
A crise financeira no futebol brasileiro vem afetando, desde o ano passado, o campeão da Libertadores de 2013 e atual campeão da Copa do Brasil. O bloqueio do dinheiro referente à venda do atacante Bernard, em agosto de 2013, foi apenas o pontapé inicial para as dificuldades que o clube vem atravessando desde então.

Bernard foi negociado com o Shakhtar Donetsk (Ucrânia) por cerca de R$ 77 milhões. Mas, por causa de dívidas fiscais, a Fazenda Nacional bloqueou parte do montante. No dia 19 de dezembro, no entanto, o clube conseguiu a homologação do acordo com o Refis, o que representa o fim dos bloqueios econômicos. Isso significa uma forma de aliviar as contas, já que o processo culminou com prêmios e salários atrasados aos jogadores.

O orçamento anual foi afetado pelos problemas financeiros do clube. As receitas diminuíram de R$ 254 milhões em 2014 para R$ 208 milhões previstos para a próxima temporada. Além disso, o valor para investimento direto em contratações vai cair de R$ 25 milhões para apenas R$ 2,5 milhões.

Por isso, a atual diretoria, presidida por Daniel Nepomuceno, iniciou a montagem do elenco para a Libertadores com ajuda de investidores. Isso já aconteceu na contratação de Lucas Pratto, atacante argentino, ao Vélez Sarsfield.

“A diretoria tenta quitar débitos com os jogadores. Os salários estão atrasados em um mês, e os direitos de imagem, em dois. Há ainda o 13º e as premiações por conquistas”

O Galo tentará manter 90% dos jogadores de seu elenco, considerado o terceiro mais valioso do futebol brasileiro, em um levantamento da Pluri Consultoria, divulgado em dezembro. Além de Pratto, a diretoria pretende fazer mais duas contratações e negociar os atacantes André e Jô, que têm altos salários e são considerados cartas fora do baralho por indisciplina.

O clube ainda briga na Justiça para não ficar com fama de mau pagador. O Al-Gharafa (Catar) acionou a Fifa para receber o pagamento de metade dos direitos do atacante Diego Tardelli. Ele foi contratado no início de 2013, com 50% (2,5 milhões de euros) de participação do patrocinador master, o banco BMG, e 50% do Atlético-MG. O clube catariano alega que os mineiros não efetuaram o pagamento.

Internamente também há problemas: a atual diretoria tentará quitar os débitos junto aos jogadores. Ao longo da temporada, eles sofreram com salários atrasados sistematicamente, o que levou Tardelli e o zagueiro Réver a reclamarem ao final da temporada. Os vencimentos estão com atraso de um mês e os direitos de imagem em dois meses, além do 13º e da premiação pelas conquistas da Libertadores, Recopa e Copa do Brasil.

Com cotas de televisão já antecipadas, o Atlético-MG corre atrás para fechar o novo contrato de patrocínio master, já que o BMG não permanecerá. A diretoria vai se reunir nos próximos dias com a direção da Caixa Econômica Federal para fechar um acordo para estampar a logomarca nas camisas e a nova parceria.


O Galo decidiu fazer uma ação para ampliar o programa sócio-torcedor e captar maior receita, além de mandar mais jogos no Mineirão, uma vez que o Independência comporta apenas 23 mil torcedores.








21 de dezembro de 2014

BASE: Reestruturada há dez anos, base vira solução para crise financeira do Galo


Trabalho de recuperação começa a colher frutos neste ano. Jovens revelações entram no time na temporada 2014 e dão conta do recado


Por Fernando Martins Y Miguel
Belo Horizonte

Jogadores da base do se destacaram na temporada 2014 (Foto: Léo Simonini)
Com a situação financeira complicada ao longo de 2014, o Atlético-MG se viu quase como obrigado a lançar jogadores da base para suprir carências da equipe profissional. Outro fator para a inclusão de jovens promessas no time de Paulo Autuori, e depois de Levir Culpi, foram as seguidas lesões de importantes titulares. As revelações da atual temporada mais o acordo realizado com o Refis são alentos para dias melhores para o clube alvinegro, em se tratando das finanças.


E se o torcedor do Atlético-MG se mostrou surpreso com o bom futebol apresentado pelas jovens promessas do clube no profissional durante da temporada 2014, o gerente geral das categorias de base do clube, André Figueiredo, não pode dizer o mesmo.

Para ele, não é novidade a qualidade do zagueiro Jemerson, do lateral-direito Alex Silva, do meia Dodô e do atacante Carlos, todos lançados definitivamente no profissional no ano de 2014. E a rápida adaptação no time principal alvinegro só surpreende quem não acompanha as categorias de base alvinegra.

Não foi surpresa termos vários jogadores se destacando no profissional esse ano. São onze anos de trabalho de reestruturação da base no Atlético-MG e os frutos estão sendo colhidos agora

André Figueiredo

- As pessoas falam muito se o jogador é ruim ou bom com uma ou duas partidas. Mas não sabem a história do jogador, do trabalho que ele vem realizando nas categorias de base. 

Não foi surpresa termos vários jogadores se destacando no profissional esse ano. São onze anos de trabalho de reestruturação da base no Atlético-MG e os frutos estão sendo colhidos agora. Claro que aparecem um Bernard de vez em quando, mas o clube começa a desfrutar da excelência construída na base agora. É um trabalho a longo prazo.

E o dirigente destaca que o clube terá mais reforços oriundos das categorias de base nos próximos anos.

- Com certeza a fábrica Atlético-MG vai continuar produzindo. O Atlético-MG se estruturou. É mais fácil formar jogador agora do que há dez anos, quando não tínhamos toda essa estrutura. A fábrica só evolui. A gente investe cada vez mais.

Em levantamento pela Pluri Consultoria, o atacante Carlos é o 23º jogador mais valioso do país. De acordo com o estudo, quem quiser levar o camisa 13 do Galo terá que desembolsar no mínimo 4,9 milhões de euros (cerca de R$ 16,4 milhões). Nesse caminho estão Jemerson e Dodô, bastante valorizados pelas sequências de grandes partidas no segundo semestre.
Henrique e Carlos - Atlético-MG x Cruzeiro (Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)

Nos últimos anos, a base atleticana levantou diversos troféus em todas as categorias. Mas André garante que o objetivo não é somente ser campeão.

- Nosso pensamento na base do Atlético-MG é ‘não ganhar a qualquer custo’. Se você pegar as competições nos últimos anos, em todas as categorias, o Atlético-MG chegou às semifinais ou à final em quase todas. Ganhar ou perder faz parte, mas preferimos dar condição para os atletas jogarem todos os jogos ou a maioria dos jogos em cada competição. É assim que se dá experiência e condição de evolução para o jogador em formação.


Guilherme pode deixar o Atlético Mineiro rumo ao Palmeiras




Atrasos financeiros e falha na comunicação devem tirar o atacante do Galo

Por Neto Roberti

Ao que tudo indica, Guilherme não deve seguir no Atlético Mineiro para a próxima temporada. O atraso no pagamento das luvas de 2013 e a falta de comunicação entre a diretoria alvinegra e o empresário do jogador, Ivan Suarez, teria sacramentado a saída do jogador, que tem contrato até 25 de março do próximo ano. Diante disso, por meio de Alexandre Mattos, o Palmeiras estaria querendo o jogador.

O agente do atacante não confirma o avanço do Verdão, mas deixa claro que Guilherme tem propostas. " Guilherme é funcionário do Atlético até 25 de março. Não conversamos com a diretoria do clube há um tempo. Ele (Guilherme) está de férias, eu também. Esta temporada foi muito exaustiva para ele, então ele quer descansar um pouco, limpar a cabeça. Quando tiver a reapresentação (janeiro), se o Atlético não me procurar até lá, eu vou até eles para conversar sobre o futuro do jogador. Tenho sondagens de clubes brasileiros e, principalmente, de times fora do país. Ele tem bom mercado", disse.
Alexandre Mattos tem bom relacionamento com Ivan, mas ainda não assumiu como dirigente do Palmeiras. Mesmo estando acordado, ele deve assumir cargo apenas em janeiro. Entretanto, ele tem indicado jogadores para a diretoria, que já acertou com Victor Hugo, Amaral e Leandro, da Chapecoense.

Fonte: Clube Atlético Mineiro


COMENTÁRIO: Não tem cabimento o que este elemento não tem vergonha de dizer, temos 10.000.000 de testemunhas que este cara foi frequente visitante do DM, jogava meio tempo dava 5 passes e ficava de fora 3 ou mais partidas.

Tecnicamente é impar, muito habilidoso.

Se o Clube não paga, porque pediu reajuste? Uma tremenda cara de pau e duvido que o palmeiras vá pagar mais de R$ 200 mi mensais.

Às vezes o cara acha que ninguém observa o Levir de bobo só tem a cara.



Livro relata conquista épica da Copa do Brasil



José Luiz Naves

A conquista da Copa do Brasil de 2014 pelo Atlético foi um dos títulos mais emocionantes do futebol brasileiro e, agora, está relatada no livro “A maior emoção do Brasil – Atlético, campeão da Copa do Brasil 2014”, de autoria de Caio Ducca.


A obra estará disponível nas lojas a partir deste sábado (20/12), na Loja do Galo e livrarias.

São apenas mil exemplares, ao preço de R$59,90 cada.

O livro também reúne fotos de Bruno Cantini e depoimentos de jogadores e comissão técnica.


FONTE: Clube Atlético Mineiro. 

20 de dezembro de 2014

Marcos Rocha vê o Galo forte, mas prefere evitar o rival na Libertadores


Lateral-direito foi o melhor do Brasileirão e destaca a força do elenco alvinegro para brigar por títulos na próxima temporada

Por Tarcísio Badaró
Belo Horizonte



Eleito o melhor lateral-direito do Brasileirão pela CBF, Marcos Rocha terminou bem o ano e esperançoso por uma nova grande temporada em 2015. O primeiro objetivo da equipe alvinegra é o bicampeonato da Libertadores, torneio que ele acredita em um Galo muito forte na disputa. Principalmente pelo poder de decisão e o futebol mostrado no final desta temporada.
- A gente sabe que este ano, mesmo com as dificuldades, com mais de dez jogadores machucados, conseguimos surpreender. Chegamos à final da Copa do Brasil e fomos campeões em cima do nosso maior rival. Fizemos uma boa campanha no Brasileiro. Então, é nos preparar bem. Temos a permanência de um treinador que conhece o clube, a característica dos jogadores. Espero que em 2015 a gente possa continuar com esse espírito de luta para novamente brigar por títulos.

Para Rocha, vencer a Copa do Brasil foi uma demonstração de força e qualidade do time atleticano. Superar o maior rival na decisão trouxe ainda mais reconhecimento para a conquista. No entanto, perguntado sobre a possibilidade de reencontrar o Cruzeiro na fase decisiva da Libertadores do próximo ano, ele disse que prefere evitar.

SAIBA MAIS

Premiado, Marcos Rocha se inspira em Daniel Alves no campo e no estilo

- É bom evitar. Já são mais de oito jogos que a gente tem resultados positivos, que não perde para o Cruzeiro. Mas é uma equipe muito qualificada, perigosa. É melhor evitar. Vamos tentar sair do caminho dessas equipes fortes, classificar bem para poder decidir na nossa casa. Vamos nos preparar bem para trilhar um caminho mais fácil. Em 2013 foi um caminho muito árduo, a torcida sofreu muito. Então, vamos tentar um caminho diferente em 2015.

Rocha acredita que o Atlético-MG caiu em um grupo complicado. No caminho do Galo estarão Colo Colo, do Chile, Atlas, do México, e ainda um colombiano a ser definido. No entanto, para ele, ter jogos duros logo de cara pode ser algo positivo para o Atlético-MG.

- São times experientes, que já estiveram dentro da Libertadores. Então, temos que ter muito respeito por eles. Mas foi nas dificuldades que o Atlético-MG conseguiu sobressair. Que 2015 possa ser igual e a gente possa também sobressair nas dificuldades.








19 de dezembro de 2014

HISTÓRIA: Há 43 anos, Oldair Barchi erguia o troféu do 1° Brasileiro em pleno Maracanã



José Luiz Naves


O dia 19 de dezembro ocupa um lugar especial na memória dos Atleticanos, especialmente neste ano de 2014, em que morreu o capitão Oldair Barchi.



Há exatos 43 anos, ele erguia a Taça de Prata em pleno Maracanã, simbolizando a conquista do primeiro Campeonato Brasileiro pelo Atlético.

Naquele ano, a decisão foi disputada em triangular que também envolvia o São Paulo.

A equipe paulista foi derrotada pelo Galo por 1 a 0, no Mineirão, com Oldair marcando em cobrança de falta aos 30 minutos do segundo tempo.

Depois da goleada por 4 a 1 do São Paulo sobre o Botafogo,  no Morumbi, foi a vez do Galo enfrentar o time carioca, no Rio de Janeiro.

O Maracanã foi invadido por mais de 20 mil Atleticanos, que comemoraram a conquista da equipe comandada pelo técnico Telê Santana, depois da vitória por 1 a 0. O gol foi marcado por Dario, aos 16 minutos da etapa final.

O Atlético teve a maior média de público da competição, com 26.836 pagantes por partida.
A equipe alvinegra se sagrou campeã com 12 vitórias, dez empates e cinco derrotas, 39 gols a favor e 22 contra.

O Alvinegro também foi aclamado “campeão da disciplina”, uma vez que não recebeu nenhum cartão vermelho e teve apenas dois jogadores advertidos com cartão amarelo durante toda a disputa.

O título de primeiro Campeão Brasileiro é simbolizado pela estrela amarela sobre o escudo atleticano.

Telê utilizou 23 jogadores na campanha do título. Renato, Vantuir, Vanderlei e Dario foram os atletas que atuaram em todas as partidas. O artilheiro do Galo e da competição foi Dario, com 15 gols.

O Campeonato Brasileiro de 1971 foi disputado por 20 clubes: Atlético, Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, América-RJ, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Grêmio e Internacional, Coritiba, Santa Cruz, Sport, Bahia, Portuguesa, América-MG, Cruzeiro e Ceará.


CAMPANHA


1ª FASE
08/08 – Atlético 1 x 1 América-MG – Mineirão – Gol: Dário
15/08 – Grêmio 1 x 1 Atlético – Olímpico – Gol: Lola
21/08 – Flamengo 1 x 0 Atlético – Maracanã – Gol: Lola
25/08 – Atlético 4 x 0 Bahia – Mineirão – Gols: Lola (2), Oldair e Dário
28/08 – Sport 1 x 1 Atlético – Ilha do Retiro – Gol: Vanderlei Paiva
01/09 – Atlético 2 x 0 São Paulo – Mineirão – Gols: Dario (2)
05/09 – Atlético 2 x 1 Santos – Mineirão – Gols: Dario (2)
08/09 – América-RJ 2 x 0 Atlético – Maracanã
12/09 – Atlético 2 x 2 Botafogo – Mineirão – Gols: Dario (2)
19/09 – Ceará 0 x 2 Atlético – Presidente Vargas – Gols: Dario e Oldair
22 /09 – Corinthians 0 x 0 Atlético – Parque Antártica
25/09 – Atlético 2 x 2 Santa Cruz – Mineirão – Gols: Romeu e Humberto Ramos
03/10 – Coritiba 1 x 0 Atlético – Belfort Duart
10/10 – Atlético 1 x 1 Cruzeiro – Mineirão – Gol: Oldair
16/10 – Fluminense 2 x 0 Atlético – Maracanã
23/10 – Atlético 5 x 1 Portuguesa – Mineirão – Gols: Ronaldo, Dario, Romeu (2) e Spencer
31/10 – Atlético 3 x 1 Internacional – Mineirão – Gols: Dario e Pedrilho
6/11 – Vasco 0 x 0 Atlético – Maracanã
14/11- Atlético 0 x 0 Palmeiras – Mineirão
QUADRANGULAR SEMIFINAL
21/11 – Atlético 2 x 1 Vasco – Mineirão – Gols: Ronaldo e Humberto Ramos
25/11 – Santos 1 x 2 Atlético – Pacaembu – Gol: Ronaldo
28/11 – Internacional 1 x 4 Atlético – Beira-Rio – Gols: Dario (2), Oldair e Ronaldo
01/12 – Atlético 2 x 0 Santos – Mineirão – Gols: Oldair (2)
04/12 – Vasco 1 x 1 Atlético – Maracanã – Gol: Zé Maria
09/12 – Atlético 0 x 1 Internacional – Mineirão

TRIANGULAR FINAL
Atlético 1 x 0 São Paulo – Mineirão – Gol: Oldair
Botafogo 0 x 1 Atlético – Maracanã – Gol: Dario

ARTILHEIROS DO CAMPEONATO
Dario (Atlético): 15 gols
Mirandinha (São Paulo): 11
Toninho (São Paulo): 10
Rivellino (Corinthians): 10
ARTILHEIROS DO GALO
Dario: 15 gols
Oldair: 7 gols
Lola e Ronaldo: 4 gols
Romeu: 3 gols
Humberto Ramos: 2 gols
Vanderlei Paiva, Zé Maria, Pedrilho e Spencer: 1 gol


FICHAS TÉCNICAS DAS PARTIDAS FINAIS

ATLÉTICO 1 X 0 SÃO PAULO
Data: 12/12/1971
Local: Mineirão (Belo Horizonte)
Árbitro: Armando Marques
Público: 53.903
Gol: Oldair (75’)

Atlético
Renato; Humberto Monteiro, Grapete, Vantuir e Oldair; Vanderlei e Humberto Ramos; Ronaldo, Beto (Spencer), Dario e Romeu (Tião). Técnico: Telê Santana.

São Paulo
Sérgio; Forlan, Samuel, Arlindo e Gilberto; Teodoro, Édson (Everaldo) e Gérson; Terto Toninho e Paraná. Técnico: José Poy.


BOTAFOGO 0 X 1 ATLÉTICO - Data: 19/12/1971

Local: Estádio Maracanã (Rio de Janeiro)
Árbitro: Armando Marques
Público: 46.458 pagantes
Gol: Dario (61’)

Atlético
Renato; Humberto, Grapete, Vantuir e Oldair; Vanderlei, Humberto Ramos e Ronaldo; Lola (Spencer), Dario e Tião. Técnico: Telê Santana.

Botafogo
Wendell; Mura, Djalma Dias, Queirós e Valtencir; Carlos Roberto, Marco Aurélio (Didinho) e Careca (Tuca); Zequinha, Jairzinho e Nei Oliveira. Técnico: Paraguaio.



CAMPEÕES
Adilson Pereira (Bibi)
Angélio Paulino de Souza (Ângelo)
Antenor Machado Filho (Antenor)
Danival de Oliveira (Danival)
Dario José dos Santos (Dadá Maravilha)
Héctor Carlos Cincunegui de Los Santos (Cincunegui)
Humberto da Silva Ramos (Humberto Ramos)
Humberto Monteiro (Humberto)
Ismael do Amaral Filho (Ismael)
Jésus Carlos da Silva (Careca)
José Borges Couto (Grapete)
José Maria Pena (Zé Maria)
Lacy Gomes Guimarães (Lacy)
Luis de Matos Luchesi (Mussula)
Oldair Barchi (Oldair)
Onormandes Souza Lima (Normandes)
Paulo Roberto Durães Castilho (Guará)
Pedrilho Gonçalves Filho (Pedrilho)
Raimundo José Correa (Lola)
Raul Fernandes da Costa Filho (Raul Fernandes)
Renato da Cunha Valle (Renato)
Roberto Hermont Arantes (Beto)
Romeu Evangelista (Romeu)
Ronaldo Gonçalves Drumond (Ronaldo)
Ronaldo Zolini (Zolini)
Salvador Luis de Almeida (Salvador)
Sebastião Rocha (Tião)
Spencer Coelho (Spencer)
Vanderlei Paiva Monteiro (Vanderlei)
Vantuir Galdino Ramos (Vantuir)
Técnico: Telê Santana da Silva
Presidente: Nelson Campos
Vice-presidente de Futebol: Fábio Fonseca
Diretor de Futebol: Neri Campos
Diretor do departamento médico: Abdo Arges
Médico: Haroldo Lopes da Costa
Preparador físico: Roberto Bastos
Massagista: Gregório
Roupeiro: Walter Lopes
Motorista: VigianoFonte  Clube Atlético Mineiro.









COPA SP: Juniores continuam preparação para a Copa SP




Em jogo-treino disputado na manhã desta sexta-feira, a equipe júnior do Atlético empatou com o América por 2 a 2. 

A partida serviu de preparação para a disputa da Copa São Paulo, que acontece em janeiro. Os gols do Galinho foram marcados pelo atacante João Figueiredo e pelo volante Yago.

A curiosidade é que o jogo-treino foi disputado na Arena Pitangui, com piso de grama sintética, semelhante ao que o Atlético vai jogar na primeira fase da competição, na cidade de São Bernardo do Campo.

O técnico Rogério Micale comentou sobre a adaptação do elenco ao piso de grama sintética.

“É adaptação mesmo. O jogo fica muito diferente, muito rápido. Temos que saber o tempo certo para fazer um passe, uma metida de bola. Mas hoje a equipe se portou bem, teve um domínio amplo do jogo e criamos muitas chances de gol. Ou seja, a equipe se adaptou muito rápido ao piso”, comentou o treinador.

Tricampeão do torneio (1975, 1976 e 1983), o Galinho está no Grupo T, ao lado de São Bernardo-SP, Unaí-Itapuã-DF e Sete de Setembro-AL.

Confira a tabela:

04/01 – domingo – 11h – Atlético x Sete de Setembro-AL

07/01 – quarta-feira – 19h – Atlético x Unaí-Itapoã-DF (Sportv/Espn)

10/01 – sábado – 16h – Atlético x São Bernardo-SP (Sportv)







Jogadores do Atlético-MG postam imagens com mensagem enigmática




Os jogadores do Atlético-MG postaram uma mensagem enigmática em suas redes sociais. Victor, Leonardo Silva, Leandro Donizete e Diego Tardelli utilizaram seus perfis no Instagram para publicar imagens com conteúdo misterioso.

Goleiro, zagueiro e atacante colocaram uma foto com os seguintes dizeres: ‘procura-se’. O volante optou por outra imagem. A legenda, contudo, foi a mesma em todas as situações. Eles escreveram ‘onde está’ no local.

Logo que postaram, muitos torcedores insinuaram que seria uma brincadeira com Ricardo Goulart, meia-atacante do Cruzeiro. Às vésperas da finalíssima da Copa do Brasil, o jogador provocou o Atlético-MG dizendo que ‘quarta-feira tem mais’. Muitos disseram que as imagens eram referentes à situação.

No entanto, o diário O Tempo, de Minas Gerais, deu uma versão diferente. Os atletas estariam questionando a contratação de Lucas Pratto, que custou R$ 10 milhões. Nada contra o centroavante argentino, mas, sim, o valor gasto para contratá-lo, uma vez que o clube deve direitos de imagem e premiações ao elenco.

Os jogadores, contudo, não sabem que o Atlético não usou de recursos próprios para contratar o atacante que estava no Velez Sarsfield, da Argentina. O Galo contou com ajuda de investidores para anunciar a chegada do craque do país vizinho ao Brasil.

Lancepress!




Maluf admite saída de Diego Tardelli:


“Clube não quer jogador insatisfeito”Diretor de futebol, porém, garante reposição à altura, mas espera proposta boa não só para atacante, mas também para o Atlético-MG

Por Fernando Martins Y Miguel e Léo Simonini

Não é a primeira vez que Diego Tardelli confirma publicamente ter propostas para deixar o Atlético-MG, seja na primeira passagem, de 2009 a 2011, ou nesta segunda, iniciada em 2013. Sempre que o assunto é colocado em pauta, o torcedor fica apreensivo quanto ao desfecho do negócio, e a diretoria se preocupa com a possibilidade de perder o jogador, um dos mais importantes do grupo. Mas desta vez é diferente, pelo menos com relação ao pensamento da cúpula do futebol atleticano representada pelo diretor de futebol, Eduardo Maluf.


O dirigente reconhece haver uma proposta do futebol chinês, o novo oásis para jogadores e treinadores quando o assunto é dinheiro, e ser possível a saída do atacante. Porém, Maluf garante: é preciso a proposta ser boa não só para Tardelli, mas também para o Atlético-MG



- o contrato do jogador vai até dezembro de 2017.
- A proposta salarial para o Tardelli é irrecusável, mas para o Atlético-MG não é. Não desejamos que seja irrecusável para nós, mas tem que ser pelo menos boa. Afinal, o clube não quer jogador insatisfeito – explicou.

Além de não querer contar com um jogador insatisfeito no grupo, Maluf explica que há outra razão importante para o Atlético-MG abrir mão de seu principal jogador num ano com Libertadores. O clube está sem dinheiro devido aos embargos da Fazenda Nacional e já deve salários, direito de imagem e também parte dos prêmios por conquistas. Outra dívida é relacionada ao próprio Tardelli, uma vez que o Galo não pagou por metade dos direitos econômicos quando tirou o atacante do Al Gharafa, do Catar.

Ótimo para Tardelli, mas para o Atlético-MG deve melhorar    

O salário de Tardelli na China ficaria na casa de R$ 1 milhão, e o Galo levaria 6 milhões de euros (cerca de R$ 19 milhões), o que não agradou o clube. Segundo Maluf, o Atlético-MG quer também os direitos econômicos de um jogador que atua na equipe chinesa para aí, sim, sacramentar o negócio. Ele, porém, guarda a sete chaves, tanto o clube interessado quanto o jogador.

A proposta salarial para o Tardelli é irrecusável, mas para o Atlético-MG não é.

Eduardo Maluf

O GloboEsporte.com apurou que não é apenas um clube chinês interessado, mas sim, dois. A equipe comandada por Cuca, o Shandong Luneng, também teria entrado em contato com o Atlético-MG, ainda querendo contar com Tardelli em 2015. Isso pode fazer com que a proposta chegue aos valores desejados pelo alvinegro e o atacante seja liberado.

Com a iminente saída do camisa 9, Maluf garante que o Atlético-MG não ficará parado. Um reforço de peso vai chegar, como foi na época de Ronaldinho Gaúcho.

- Caso a saída se confirme, vamos trazer um grande jogador, uma negociação como foi aquela na época do Ronaldinho Gaúcho – resumiu.