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12 de dezembro de 2014

Desrespeitado, Dadá pede humildade a Rio e São Paulo: 'Aprendam com Minas'

Dadá Maravilha é e sempre foi, por vocação, um personagem carismático do futebol brasileiro, dono de personalidade irreverente e autor de declarações polêmicas. Que dirá agora, que Minas Gerais dá as cartas no futebol brasileiro


Diego Garcia, Lucas Borges e Jean Santos, para o ESPN.com.br


Carioca de nascimento e mineiro por opção, o ídolo do Atlético-MG conta ter aguentado muito desaforo na época de 'vacas magras'. Com o Galo campeão da Copa do Brasil deste ano - e da Libertadores de 2013 - e o rival Cruzeiro bicampeão brasileiro, chegou a hora de dar o troco.

"Eu estou muito feliz porque o eixo Rio-São Paulo é o centro do futebol brasileiro, grandes times, grandes conquistas, só que havia um desrespeito ao futebol mineiro, era comum chamar o Atlético e o Cruzeiro de cavalo paraguaio e dizer que o mineiro só sabia comer pão de queijo. Agora, Minas Gerais é disparado o melhor futebol do mundo, continuamos comendo pão de queijo e ninguém aqui é cavalo paraguaio. O futebol mineiro está extraordinário", disse o ex-centroavante ao ESPN.com.br durante a entrega do prêmio Bola de Prata da Revista Placar, segunda-feira passada.

Para o campeão do mundo de 1970, os clubes paulistas e cariocas estão defasados. "Paulistas e cariocas, vocês têm que cair na humildade porque têm que aprender o que é a estrutura dos centros de treinamento de Atlético e Cruzeiro. O dia que fizerem um centro de treinamento e tiverem a cultura que o mineiro tem, vocês voltam a ser bons."

GAZETA PRESS

Dadá lembra que o Galo se modernizou bastante nos últimos anos. "Tem que elogiar o presidente Kalil - substituído por Daniel Nepomuceno neste final de ano -, que deu uma moral muito grande pra base e está lançando grandes craques, com participação do meu filho, Dadazinho, preparador físico da base."

"A estrutura melhorou muito, antes não tinha campo pra treinar", acrescenta Marques. "O Atlético veio pra ficar, é um time muito forte, a diretoria está se mexendo pra agregar novos valores e a partir dai, o time vai estar sempre forte."


Melhor do que está, só se Dadá e Marques ainda estivessem na ativa, brinca o ‘Maravilha'. "Não há comparação entre os três atléticos, o meu, o do Marques e o de hoje, que foram bons e ficaram na memória do torcedor. O que podia fazer era misturar aqui e ali, botar Marques na ponta esquerda e Dadá de centroavante. Ai era covardia, o 7 a 1 que a gente tomou da Alemanha, devolvia neles."

ESPN.com.br

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