Diferente do período em que Kalil esteve presidindo, Maluf ganhará mais autonomia com Nepomuceno.
Por Rafael Mirapalheta Goulart
A troca na presidência do Atlético/MG também gera reflexos diretos na direção de futebol. Com Nepomuceno, o dono do cargo, Eduardo Maluf, terá mais autonomia na negociação de reforços e montagem do elenco, ao contrário do que ocorria no período presidido por Alexandre Kalil.
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Eduardo Maluf. Fonte: TV GALO |
Durante os quatro anos em que Maluf trabalhou com Kalil, o diretor se viu tendo que atuar mais na função técnica do que na executiva, visto que o ex-presidente sempre foi a favor da centralização do poder no clube. O fato obrigou o dirigente a executar função diferente da que havia feito no rival Cruzeiro, clube que trabalhou anteriormente.
“Quando fui contratado, o Kalil nunca escondeu que é um presidente muito atuante. Vinha para a sede todos os dias. Ia para o CT duas vezes por semana. E nos dividimos. Continuei sendo um diretor técnico, no CT, acompanhando o dia a dia. Só que ele (Kalil) tem essa característica, de tomar à frente nas negociações e tudo. Eu me adaptei ao Kalil. E não ele quem tinha que se adaptar ao Maluf”, declarou Eduardo Maluf.
No meio da atual temporada, o dirigente foi duramente criticado por conta da eliminação na Libertadores e os torcedores pediam contratações para reforçar o time. O ocorrido não abalou o diretor, que diz ter aprendido a conviver com as críticas:
“Eu entendo que quem é a atração de tudo são os jogadores, depois o técnico, e depois o presidente. Eu sou coadjuvante. Claro que me sinto bem dizendo que conquistei quatro títulos em quatro anos. Aprendi a conviver com críticas e com elogios. O que incomoda é quando a crítica é por maldade. Mas acho que a gente sai fortalecido sim após esta temporada”.
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