Eder Soares Repórter
O advogado criminalista e conselheiro do Atlético Mineiro, Castellar Modesto Guimarães Neto, de 32 anos, deverá ser aclamado novo presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), na tarde desta quinta-feira (29), na sede da entidade, em Belo Horizonte. A chapa de Paulo César de Freitas teve o registro indeferido pela comissão eleitoral por ausência de assinatura de uma liga amadora. Apesar de ser candidato da situação, que teve o antigo presidente Paulo Schettino afastado, acusado de alterar o estatuto da FMF para prorrogar o seu mandato até o final da Copa, Castellar garante que tem novas ideias para mudar o futebol mineiro.
“A Federação precisa de novas cabeças, novas ideias e mentes arejadas com o intuito de buscar uma gestão mais eficiente”, disse em entrevista ao site Superesportes.
Candidato apoiado pelo Atlético, Castellar tem como prioridade trabalhar na isenção ou redução de tributos que são cobrados dos clubes do interior, que sofrem com as altas taxas. “A intenção é criar duas comissões relevantes, uma de calendário e a outra de desoneração dos clubes. Ou seja, os clubes de orçamento maior, pagam taxa com alíquota diferenciada. Os que recebem menos pagam um valor menor. Assim, as distribuições ficam mais justas”, disse.
Castellar Neto qualifica como bom o trabalho realizado por Paulo Schettino nos últimos anos, mas entende que pode melhorar. “Queremos uma aproximação de federações do interior e de futebol amador. Além disso, podemos buscar outras formas de patrocínios, pois entendemos que o Campeonato Mineiro pode ser explorado com mais força e por valores mais significativos”, disse.
Taça Minas
Nos últimos anos, a FMF não tem conseguido dar aos clubes do interior um calendário para o ano inteiro. Em 2012, apenas seis equipes participaram da Taça Minas Gerais, que dava como premiação ao campeão uma vaga para a Copa do Brasil. No ano passado, a competição nem sequer foi realizada por falta de clubes interessados. Para este ano,
Castellar Neto garante que estará empenhado na realização da taça. Para que ela aconteça, ele tem alguns ingredientes a mais. “Quero fazer a Taça Minas Gerais no formato Sub-23 e com a primeira fase regionalizada. Além da vaga para a Copa do Brasil, assim como acontece em outras federações, podemos oferecer também uma vaga na Série D do Brasileiro, porém para que isso aconteça precisamos checar com a CBF a viabilidade jurídica por se tratar de uma competição Sub-23”, disse Castellar Neto.
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