Em Ciudad del Este, no Paraguai, craque marcou o primeiro gol pela Seleção, em jogada que entrou para a história após aplicar chapéu no adversário
Rodrigo Fonseca - SuperesportesRonaldinho Gaúcho fez um golaço em Ciudad del Este (AP Photo / Daniel Jayo) |
Junho de 1999. Copa América no Paraguai. Estádio Antonio Oddone Sarubbi, hoje chamado de Antonio Aranda, em Ciudad del Este. A Seleção Brasileira de Ronaldo, Rivaldo e Alex tem a cena roubada por um garoto de 19 anos, franzino, de cabelo curtinho.
No segundo tempo, com o Brasil já goleando a Venezuela por 4 a 0, entra em campo Ronaldinho Gaúcho, com a camisa 21. No primeiro lance, ele recebe de Cafu na entrada da área, dá um chapéu no adversário, passa por outro e marca um golaço, antológico. Comemoração com socos no ar, alegria incontida. Surge o sorriso que se tornaria marca registrada.
Foi o primeiro gol pela Seleção Brasileira da então revelação do Grêmio. Foi o primeiro passo de uma carreira vitoriosa.
Conquistou a Copa do Mundo em 2002, foi campeão espanhol, da Liga dos Campeões, do Italiano, da Libertadores, duas vezes o melhor jogador do mundo (2004 e 2005).
Quinze anos depois, próximo de completar 34 de idade, Ronaldinho está de volta a Ciudad del Este. Nesta quarta-feira, será o camisa 10 do Atlético no confronto contra o Nacional do Paraguai, pela Libertadores, no mesmo estádio onde despontou para o futebol internacional.
Com atuações discretas em 2014, os torcedores atleticanos e até mesmo o técnico Paulo Autuori esperam que Ronaldinho “se apresente” na temporada a partir dessa partida.
“Essa qualidade de jogo do Ronaldo vai vir, não tenho nenhuma dúvida. E que venha já nos jogos que começarão a ser decisivos”, destaca o treinador do Galo.
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