Depois de um clássico agitado diante do Cruzeiro no domingo (empate por 0 a 0), o Atlético-MG amanhece nesta segunda-feira preocupado com fatores extra-campo. O presidente Alexandre Kalil viaja a Brasília e se reunirá com a Fazenda Nacional, em nova tentativa de remanejar o pagamento de dívidas fiscais que impediram que os R$ 54 milhões da venda de Bernard para o Shakhtar, da Ucrânia, fossem liberados na transação internacional.
Enquanto luta para quitar as dívidas tributárias, o Atlético-MG já não lida como dívidas trabalhistas, quitadas em outubro do ano passado. Porém, a ausência dos R$ 54 milhões na conta do clube deixa um buraco no orçamento. O clube perdeu um jogador de futuro e não foi recompensado com a quantia alta, que poderia ser usada para investir em outros jogadores e diminuir a dívida.
Kalil já pediu ajuda para a presidente Dilma, em entrevista, solicitando que o Atlético seja ouvido pelo governo. Alexandre Kalil citou que outros clubes conseguiram acordo com a Fazenda Nacional (Flamengo e Botafogo), mas que o clube mineiro quer dar garantias de pagamento, com isso, é preciso um reajuste nas condições impostas pelo governo.
"Todo mundo sabe que a dívida dos clubes é enorme, inclusive do Atlético. Tem coisa indevida ali, o Atlético passou por um processo de reestruturação, passou para o parcelamento. O Atlético tentou novos parcelamentos. Participou de várias reuniões, acertamos os parcelamentos, os orgãos criam dificuldades. O Atlético está passando por dificuldades, é impossível pagar, é esse parcelamento que o Atlético pede. O clube não consegue o parcelamento", disse Lázaro Cândido, diretor jurídico do Atlético, em entrevista à Rádio Itatiaia, na última quarta.
Foto: Terra
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