Ainda sem o dinheiro da venda do jovem Bernard ao futebol ucraniano, o Atlético-MG voltou a reclamar na mídia sobre a situação. O clube tem cerca de R$ 40 milhões retidos pela Fazenda Nacional por dividas da agremiação com o fisco, algo que vem atrapalhando a vida financeira atleticana. O time mineiro,
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“Há uma divida de mais de R$ 200 milhões, mas parte dela é indevida. Muitas coisas foram incluídas indevidamente e precisa ser retirado. Mas o Atlético-MG participou de reuniões, consegui parcelamentos, acertamos os parcelamentos, e os órgãos criam dificuldades. É impossível pagar assim. O clube não consegue o parcelamento”, disse Lásaro Cândido da Cunha, diretor jurídico do Atlético-MG, em entrevista a rádio Itatiaia.
O diretor atleticano disse ainda que o Atlético-MG cumpriu com tudo para conseguir o parcelamento, oferecendo inclusive propriedades como garantia – caso do Shopping que está localizado no bairro Lourdes, na região centro-sul de Belo Horizonte, uma das áreas mais nobres da cidade.
“Tivemos reuniões e oferecemos o shopping que é do Atlético-MG como garantia. Elas parcelaram, aumentaram o prazo, depois fecharam a porta. O Atlético-MG está sendo atacado por ações por todos os lados. Não conseguimos entender isso. Qual o motivo de Flamengo, Vasco e Botafogo conseguirem e o Atlético-MG, não?”, questionou Lásaro.
“A procuradoria tem que fazer o acordo. Eles têm obrigação de fazer para o Atlético-MG se fez para outros clubes. Minas Gerais e o Atlético-MG precisam ser respeitados. Políticos foram procurados para tentar mudar algo, até fizemos contatos, mas parou aí. Algo tem que ser feito”, reforçou.
Lásaro voltou a criticar as facilidades que outros clubes tiveram para fechar o acordo de parcelamento de dividas parecidas. “O Flamengo fez acordo rápido, nem precisou ir em Brasília, foi na regional. Então qual o motivo de não fazer para o Atlético”, lamentou.
Ele disse que o clube mineiro está preparando para acionar na justiça para tentar recuperar o dinheiro de Bernard. “Estamos preparando uma ação contra a união, eles são obrigados a parcelar, a lei determina que façam isso. Fez para outros clubes tem que fazer para o Atlético-MG. Tudo é muito lento no poder judiciário e a pressão é grande”, finalizou.
Enquanto não resolve o problema, o Atlético-MG luta para arcar os compromissos com seus funcionários. No fim do ano passado e no inicio de 2014, o clube chegou a atrasar salários e direitos de imagem de jogadores, algo que já foi regularizado.
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