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25 de maio de 2014

Copa 2014: Instabilidade brasileira


Aproxima-se o dia do grande Mundial no Brasil. 


A Copa do Mundo de 2014 faz com que torcedores aguardem com grandes expectativas a vinda do torneio. Estas expectativas são esportivas, econômicas e políticas, já que o governo estimou inicialmente que 600 mil turistas estrangeiros viriam para o evento. Dados do Ministério do Turismo apontam que há 500 mil ingressos comprados, superando a expectativa anterior. O prazo para as vendas dos ingressos ainda não terminou. Teve início no dia 15 de abril e irá até 13 de julho, último dia dos jogos.

O governo estima que através da Copa do Mundo, o mercado econômico brasileiro se movimentará. De acordo com o Departamento de Estudos do Ministério do Turismo, cerca de um milhão de brasileiros farão turismo local durante o torneio. Outro estudo, realizado pelo Ministério do Esporte, aponta que na economia o impacto será de R$ 183 bilhões na geração de recursos, atingindo não só empresas importantes de grande porte, mas também as de todos os tipos e ramos diferentes, o que dará visibilidade para investidores estrangeiros.

A Copa do Mundo será responsável por cerca de cinco milhões de viagens. Dentre o público estrangeiro que virá, os norte-americanos lideram o grupo dos ingressos mais comprados, seguido pelos argentinos. O esquema de feriados foi definido e cada cidade-sede elaborou seu próprio esquema de horários nos dias em que acontecerão as partidas.

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A Lei Geral da Copa decidiu que todos os estados, o Distrito Federal e também os municípios que irão sediar os jogos, poderão considerar como feriado ou ponto facultativo as datas reservadas para as partidas. Em Brasília, servidores públicos trabalharão até o meio dia enquanto os jogos estiverem sendo realizados no Estádio Mané Garrincha, entre os dias 15, 19, 23, 26 e 30 de junho. Mas os serviços prestados à população, como área de saúde e segurança, continuarão em escalas de plantão para atender às comunidades mesmo em dias e horários de jogos.

Os órgãos públicos federais funcionarão com horário reduzido em dias de jogos do Brasil e serão dispensados às 12h30. Caso não houver cumprimento das horas de trabalho, ambas serão descontadas ou compensadas. Os bancos farão o atendimento alternado durante o Mundial, com obrigatoriedade de, no mínimo, quatro horas de atendimento consecutivo, das cinco previstas, segundo a aprovação do Banco Central. Já as instituições financeiras e outras instituições autorizadas pelo BC, deverão avisar com antecedência de, no mínimo, dois dias sobre seu funcionamento, com avisos contendo o horário de atendimento nos dias das partidas.

Outra preocupação constante é com a segurança durante a Copa. A poucas semanas do início do torneio, vários estados do país enfrentam greves em diversos setores, entre eles o da Polícia Civil. Em alguns locais, a segurança foi reforçada para evitar problemas nos dias dos jogos.

O governo mobilizará até 31 de julho 20 mil homens das forças de segurança e contará com as Forças Armadas, Polícia Federal, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Esse é o plano de segurança, que começa a ser posto em prática a partir desta sexta-feira. Como teste, funcionarão 24 horas por dia.


É esperado que manifestações aconteçam próximo ao dia do evento, mas o governo acredita que não avançarão. Já começaram, porém, alguns movimentos e a tendência (apesar de o governo não temer) é que essas possibilidades aumentem. Gastos absurdos foram efetivados para acolher com mais precisão o público estrangeiro. Mas e o público que sempre esteve aqui? Quais foram as melhorias feitas para essas pessoas, que equivalem ao que foi gasto com as obras em prol da Copa? Estes que bancam com impostos aquelas cadeiras são também os mesmos que não poderão nem ao menos desfrutar ver de perto sua própria seleção jogar.








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